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O Sertão brasileiro ou o Sertão nordestino é uma das quatro sub-regiões do Nordeste do Brasil. Estende-se por grande parte da Bahia,do estado de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Piauí; por todo o Ceará; e por uma pequena parte do Sergipe e de Alagoas. Além disso, atinge a Mesorregião Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha no estado de Minas Gerais. Ao contrário dos demais semi-desertos do mundo, o sertão não margeia um grande deserto, mas sim zonas úmidas. Isso explica suas peculiaridades biomáticas e sua atipicidade demográfica.



A palavra Sertão teve origem durante a colonização do Brasil pelos portugueses. Ao saírem do litoral brasileiro e se interiorizarem, perceberam uma grande diferença climática nessa região semi-árida. Por isso a chamavam de "desertão", ocasionado pelo clima quente e seco. Logo, essa denominação foi sendo entendida como "de sertão", ficando apenas a palavra Sertão.

O Sertão.

Seca.

Na maior parte do Sertão, as chuvas geralmente ocorrem entre os meses de dezembro e abril. Porém em certos anos, não ocorrem precipitações nesse período e a estiagem pode de prolongar dando origem às secas. A ocorrência das secas está diretamente relacionada ao fenômeno do aquecimento das águas do Oceano Pacífico, nas proximidades da costa oeste da América do Sul, denominado El Niño. Esse aquecimento do Pacífico ocorre em períodos irregulares de três a sete anos, interferindo na circulação dos ventos em escala global, e consequentemente, na distribuição das chuvas no Sertão nordestino.
 

As secas acarretam grandes prejuízos aos proprietários rurais, que perdem suas lavouras e criações, e à população em geral, que sofre com a falta de alimentos e água potável nessa sub-região do Nordeste. As chuvas esporádicas e o auxílio emergencial não podem fazer esquecer a necessidade de se criarem alternativas eficazes para combater o problema. A seca é uma tragédia cíclica. A fome e o abandono do sertanejo são permanentes. Uma cisterna com capacidade para 15 mil litros custa cerca de R$ 1,8 mil e pode abastecer uma família de cinco pessoas por sete a oito meses de estiagem.

Carcará


Polyborus plancus, chamado popularmente de carancho, caracará, carcará e gavião-caracará, é um falconídeo. Sua envergadura chega a 123 cm e o comprimento varia entre 50 e 60 cm. Seu nome científico é Polyborus plancus ou Caracara cheriway; a subespécie brasileira é P. p. brasiliensis. É tido como ave tipicamente brasileira, tanto que Audubon o chamava, no século XIX, de "águia-brasileira". No entanto, possui uma distribuição geográfica ampla, que vai da Argentina até o sul dos Estados Unidos, ocupando toda uma variedade de ecossistemas, fora a cordilheira dos Andes.



A etimologia vem do "Carancho" vem do tupi ka'rãi, "arranhar, rasgar com as unhas". "Caracará" e "carcará" vêm do tupi karaka'rá.

Caatinga.


A caatinga é a vegetação nativa típica do Sertão. Aprendendo com a natureza e respeitando seus recursos naturais é possível viver e conviver com o semiárido. No sertão, milhares de famílias vivem do trabalho na agricultura e na pecuária cultivando sua cultura e suas tradições em harmonia com o meio ambiente. Caatinga do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca, é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 734.478 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).

Mandacaru.


O mandacaru (Cereus jamacaru), também conhecido como cardeiro, é uma planta da família das cactáceas. É comum no nordeste brasileiro e não raro, atinge até mais de 5 metros de altura. Existe uma variedade sem espinhos, usada na alimentação de animais. A variedade comum é altamente espinhenta e também é usada na alimentação de animais, quando seus espinhos são queimados ou cortados. O mandacaru resiste a secas, mesmo das mais fortes.


As flores desta espécie de cactos são brancas, muito bonitas e medem aproximadamente 30 cm de comprimento. Os botões das flores geralmente aparecem no meio da primavera e cada flor dura apenas um período noturno, ou seja, desabrocham ao anoitecer e ao amanhecer já começam a murchar. Seu fruto tem uma cor violeta forte. A polpa é branca com sementes pretas minúsculas, e é muito saborosa, servindo de alimento para diversas aves típicas da caatinga, como a gralha-cancã e o periquito-da-caatinga. Nestas fotografias podemos ver agricultores cortando e queimando o mandacaru para os animais.

 

Em anos de seca no Sertão do Nordeste as plantas nativas da caatinga como o mandacaru, a macambira, entre outras, são à base de sustentação dos pequenos rebanhos. A composição química bromatológica do mandacaru apresenta uma percentagem de matéria seca de 11,08 a 12,57%. Os valores de proteína bruta são de 5,63 a 10,87%. Para fibra bruta os percentuais são de 3,57 a 4,75%. Além de que a planta in natura possui aproximadamente 83% de umidade. Todavia, em função da baixa densidade populacional do mandacaru na caatinga e do grande número de agricultores que utilizam essa cactácea, esta planta pode sofre reduções significativas em anos de seca, comprometendo sua sobrevivência.

 

O mandacaru é uma alternativa utilizada para suplementação de pequenos rebanhos de caprinos e ovinos na caatinga seca, visto que, esses animais apresentam pouca exigência alimentar e consome um volume bem menor do que um bovinos. São as mais variadas formas de aproveitar o mandacaru. Alguns agricultores queimam os espinhos e outros retiram os espinhos antes de ofertar aos animais. Por outro lado, poucos agricultores realizam o plantio do mandacaru. Como alguns agricultores utilizam máquinas forrageiras para trituração do mandacaru, cada dia mais, esta cactácea esta diminuindo sua ocorrência na região.



Fonte e Fotos:  http://www.brasilescola.com/brasil/caatinga.htm

                             http://exploradordosertao.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html

                             http://www.infoescola.com/geografia/sertao-nordestino/

                             http://come-se.blogspot.com.br/2011/01/resposta-charada-fruto-do-mandacaru.html

O primeiro processo do país de interiorização ocorreu nessa região, entre os séculos XVI e XVII, com o deslocamento da criação de gado do litoral, devido à pressão exercida pela expansão da lavoura de cana-de-açúcar, que era o principal produto de exportação da economia colonial. A área foi conquistada por povoadores com escassos recursos e o desenvolvimento da pecuária possibilitou o desbravamento nos sertões. Os caminhos de boiadas assim criados permitiram a articulação e o intercâmbio entre o litoral nordestino e o interior, dando origem a diversas cidades. O rio São Francisco constituiu uma via natural de entrada para o Sertão, ampliando a extensão da área envolvida nessas trocas. O Sertão é a sub-região que apresenta o menor índice pluviométrico de todo o país. A escassez e a distribuição irregular das chuvas nessa área devem-se, sobretudo, à dinâmica das massas de ar e, também à influência do relevo.
 

Entre os meses de outubro e março podem, ocasionalmente, ocorrer chuvas nas demais áreas do Sertão provocadas pela ação de frentes frias polares que atingem o Sudeste. Já a ocorrência de chuvas nas demais áreas do Sertão está associada, basicamente, aos ventos alísios que sopram do Hemisfério Norte. Quando são mais intensos, esses ventos provocam chuvas no Sertão, principalmente entre os meses de março e maio.



Estende-se por grande parte da Bahia, de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Piauí; por todo o Ceará; e por uma pequena parte do Sergipe e de Alagoas. Além disso, atinge o norte e o noroeste de Minas Gerais, mais precisamente no Vale do Jequitinhonha. Compreende as áreas dominadas pelo clima tropical semi-árido, que apresenta temperaturas elevadas (entre 24°C e 28°C) e duas estações bem definidas: uma seca e outra chuvosa. As chuvas concentram-se em apenas três ou quatro meses do ano, e pluviosidade no Sertão atinge a média de 750 mm anuais, sendo que em algumas áreas chove menos de 500 mm ao ano.



História

A palavra Sertão (ou floresta branca) tem origem durante a colonização do Brasil pelos portugueses. Ao saírem do litoral brasileiro e se interiorizarem, perceberam uma grande diferença climática nessa região semi-árida. Por isso a chamavam de "desertão", ocasionado pelo clima quente e seco. Logo, essa denominação foi sendo entendida como "de sertão", ficando apenas a palavra Sertão. O primeiro processo do país de interiorização ocorreu nessa região, entre os séculos XVI e XVII, com o deslocamento da criação de gado do litoral, devido à pressão exercida pela expansão da lavoura de cana-de-açúcar, que era o principal produto de exportação da economia colonial. A área foi conquistada por povoadores com escassos recursos e o desenvolvimento da pecuária possibilitou o desbravamento nos sertões. Os caminhos de boiadas assim criados permitiram a articulação e o intercâmbio entre o litoral nordestino e o interior, dando origem a diversas cidades. O rio São Francisco constituiu uma via natural de entrada para o Sertão, ampliando a extensão da área envolvida nessas trocas.

Com o propósito de facilitar ações para combater as secas e amenizar os seus efeitos sobre a população sertaneja, o governo federal delimitou em 1951, o chamado Polígono das Secas. Inicialmente o Polígono abrangia cerca de 950.000 km², estendendo-se pelas áreas de clima semi-árido. Entretanto, após a ocorrência de grandes secas, a área do Polígono foi ampliada, alcançando parte do estado de Minas Gerais, também atingido pelas estiagens. Diversos órgão do governo são responsáveis pelo combate às secas, especialmente o DNOCS (Departamento de Nacional de Obras Contra as Secas), que coordena programas de irrigação, construção de poços artesianos e açudes, bem como outras funções, visando amenizar os problemas da população.



O seu maior polo geopolítico e civilizacional fica na sua parte mais setentrional e costeira, ou seja, Fortaleza, que também é uma das nove capitais da região. O sertão conta com importantes cidades polos e centros urbanos que exercem significativa influência na região tais como: Petrolina, Serra Talhada, Arcoverde e Araripina em Pernambuco; Patos, Sousa, Pombal, Piancó, Itaporanga, Catolé do Rocha, Monteiro e Cajazeiras na Paraíba; Vitória da Conquista, Juazeiro, Jequié, Barreiras, Paulo Afonso e Jacobina na Bahia; Picos no Piauí; Juazeiro do Norte, Sobral, Icó e Crato no Ceará; Mossoró e Caicó no Rio Grande do Norte, Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia em Alagoas. O único estado sertanejo que não possui polos notáveis é o estado de Sergipe, justamente onde o sertão atinge suas menores áreas e populações dentro de estados nordestinos.

O Sertão brasileiro possui 6 regiões metropolitanas oficiais, sendo a mais importante, a Região Metropolitana de Fortaleza. Abaixo segue a população de cada uma. Os dados são de 2010.


Posição Região metropolitana Estado População Imagem de satélite
1 Região Metropolitana de Fortaleza Ceará 3 610 379
2 Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro Bahia e Pernambuco 717 413
3 Região Metropolitana do Cariri Ceará 537 860
4 Região Metropolitana de Patos Paraíba 224 550
5 Região Metropolitana de Cajazeiras Paraíba 167 979
6 Região Metropolitana do Vale do Piancó Paraíba 146 605

 

O sertão compete com a Zona da Mata pelos melhores carnavais da região, enquanto a zona da mata possui os maiores. O mesmo ocorre com o São João, já que o Agreste possui os maiores, porém o sertão compete com muitos dos melhores festivais, dentre os quais se destacam o de Patos, Mossoró. No litoral semi-árido também encontramos a cultura do jangadeiro setentrional, tido como o arquétipo do cearense, mas que não reflete tanto o sertanejo meridional, sem litoral. O sertão por ser a zona geográfica mais extensa, mesmo que não a mais povoada, mas já ter sido talvez a mais populosa em meados do século XVIII e XIX. O principal ritmo nativo do Sertão é o forró.

Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.



Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies de animais vertebrados, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.



Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbu, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.

O carcará é facilmente reconhecível, quando pousado, pelo fato de ter uma espécie de solidéu preto sobre a cabeça, assim como um bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face é vermelha. É recoberto de preto na parte superior e tem no peito de uma combinação de marrom claro com riscas pretas, de tipo carijó/pedrês; patas compridas e de cor amarela; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível por duas manchas de cor clara na extremidade das asas. O carcará não é, taxonomicamente, uma águia e sim um parente distante dos falcões. Diferentemente destes, no entanto, não é um predador especializado e sim um generalista e oportunista (assim como os seus parentes próximos, o chimango e o gavião-carrapateiro ou chimango-branco), alimentando-se de insetos, anfíbios, roedores e quaisquer outras presas fáceis; ataca crias de mamíferos (como filhotes recém-nascidos de ovelhas) e acompanha os urubus em busca de carniça. Passa muito tempo no chão, ajudado pelas suas longas patas adaptadas à marcha, mas é também um excelente voador e planador.



Um casal de carcarás pode ser visto próximo dos humanos, por exemplo, numa área de atividade agrícola, mais especificamente, chegando a alguns metros distante de um trator que esteja arando terra, à espera de uma oportunidade de encontrar pequenos insetos e outros eventuais animais que inevitavelmente se tornam visíveis a essas aves predadoras. Tal espécie foi adotada no ano de 2005 para representar a Agência Brasileira de Inteligência no lugar da tradicional araponga.

Mandacaru.


A seca ainda é um dilema para as populações que vivem no interior da região semiárida do Nordeste. Como a maior parte dos agricultores tem sua base econômica na criação de pequenos animais, a falta de chuvas torna a situação mais grave. Como suprir a necessidade de água dos rebanhos em anos que as chuvas não foram suficientes para o acúmulo de água nos açudes e barreiros. Muitos agricultores vendem parte do rebanho para comprar água.

 

O preço de um carro-pipa varia de comunidade a comunidade, todavia alguns chegam a custar até R$ 350,0. Para adquirir essa água os agricultores que não dispõe de poços ou outra fonte, tem que vender três a quatro caprinos ou ovinos. Se a seca prolonga-se muitos rebanhos serão bastante reduzidos, sem contar com a mortandade pela falta de alimentos. O Programa Água para Todos, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, concebido pelo Governo Federal tem como meta a construção de 3 mil pequenos barreiros e barragens de água pluvial para amenizar a situação dos sertanejos. Contudo, só veremos o efeito dessas ações no próximo ano após as chuvas quando os barreiros e a barragens acumularem água. Embora essa meta seja significativa, 3 mil barreiros e pequenas barragens é muito pouco para as necessidades dos sertanejos.

 

Para aqueles que não forem alcançados pelo programa, resta à contratação de um trator de esteira por R$ 135,00 a hora trabalhada. Para que o agricultor tenha um barreiro com condições mínimas de armazenamento são necessárias 50 horas/máquina que implicam em um valor de R$ 6.750,00. Esse valor é muito alto considerando-se a renda dos pequenos agricultores do Sertão nordestino.

 

Em 2013, o P1+2, através do Núcleo Sertão Verde, construiu 30 barreiros trincheiras no município de Campo Grande/RN o que totaliza uma capacidade de armazenamento superior a 15.000.000 de litros de água. O volume de água é considerável e se somam as cisternas de calçadão, cisternas de enxurrada, cisternas da primeira água, barragens subterrâneas, barraginhas, tanques de pedra, bombas de água popular e outras formas de garantir segurança hídrica que garantem qualidade de vida no semiárido.

 

​Embora a seca tenha provocado até o momento danos severos para a agricultura e pecuária no Sertão, existem algumas localidades em que as chuvas, mesmo em quantidade pequena, possibilitaram a acumulação de água nos reservatórios para o sustento dos animais até a chegada de outras chuvas.



Fonte e Fotos:  http://exploradordosertao.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html

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