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Cordel e Xilogravura, simbolos de estruturas poeticas.

Estruturas poéticas que se desenvolveram no nordeste, que chegava em forma de quadrinhos de amor, e que se espalhavam pelo país inteiro, mais só no interior do nordeste alcançou um poder incrível.                                                                                                                      (Lirinha)

Repente para Luiz e Humberto.

Lembramos do nome Humberto Teixiera,

Porque é da musica, muito relevante.

Cada musica dele é muito importante,

para nossa cultura, que é de primeira.

Hoje, nois pudemos manter a bandeira,

Sanfona, instrumento que eu não sei tocar,

Porém Asa Branca pretendo cantar,

Mesmo que eu cante, não seja taum certo

mais tento lembrar do nome de Humberto,

de terno e galante na beira do mar.

Cordel - Folheto.

Literatura de cordel também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil.



Todas as literaturas sempre tiveram dois tipos de poesia: uma culta, refletindo as tendências universais e outra espontânea ou da terra, exprimindo as peculiaridades de cada povo e de seu próprio ambiente geográfico. Em Portugal a Literatura Espontânea recebeu o nome de (Cordel), porquanto os folhetos, que eram objetos de comercialização, nas feiras, ficavam expostos, abertos ao meio, pendurados em cordões ou em “cordéis”. Segundo José Ramos Tinhorão, contar histórias em versos numa espécie de canto recitado é coisa muito mais antiga do que se imagina porém, o aparecimento da imprensa de Guttemberg, em meados do século XV, em 1475, deu ensejo ao aparecimento dos primeiros folhetos na Espanha com o nome de pliegos sueltos e logo no início do século seguinte, também em Portugal, onde os cegos obtiveram do rei o privilégio da venda desses papéis avulsos pelas ruas.



O Cordel, trazido de Portugal além de entretenimento e de instrumento de informação jornalística, numa época em que as notícias não chegavam ao interior, isso há um século atrás, aproximadamente, ainda cumpriu a função de alfabetizador pelo método natural de ouvir (era lido em voz alta), memorizar, ler e escrever.  (Texto por Antônio Vieira).

                                                                                                                                                                                                                         (Fonte: http://www.portaldocordel.com.br)

Xilogravura.

Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.


A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média. No século XVIII duas inovações revolucionaram a xilogravura. A chegada à Europa das gravuras japonesas a cores, que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX, e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick.

No final do século XVIII Thomas Bewick teve a idéia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com o buril, instrumento usado para gravura em metal e que dava uma maior definição ao traço. Dessa maneira Bewick diminuiu os custos de produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas. Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia, a xilogravura passou a ser considerada uma técnica antiquada. Atualmente ela é mais utilizada nas artes plásticas e no artesanato.



A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilografos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel. Entre os mais importantes presentes no acervo da Galeria Brasiliana estão Abraão Batista, José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco, José Lourenço e Gilvan Samico.

                                                                                                                                                                                                                                                  (Fonte: http://www.cnfcp.gov.br)

​Ô Luiz Gonzaga lutou e deu certo,

Por isso é que eu falo desse nosso hino,

Porque ele foi herói nordestino,

Cantou na cidade o canto reverso (referto).

Nosso segredo esta descoberto,

Falando com o homi que viveu sem par

Tocou, escreveu, soubi remontar,

Tudo quanto fez, teve habilidade.

A morte levou, mais deixou saudade,

nois dê de galope na beira do mar.

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