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Café, Almoço, Sobremesas, Jantar, Doces, Frutas e Bebidas.

Alfenim

Doce

Alfenim ou alfinim é o nome de uma massa branca de açúcar e óleo de amêndoa doce. É uma massa de açúcar, seca, muito alva, vendida em forma de flores, animais, cachimbos, peixes, pombinhos, galinha chocando, cestinha com flores, homens, pilãozinho, sapatinho, chave, margarida, menina, jacaré, canário, etc.​

Arroz Doce

Doce

Arroz-doce, de origem turca ou árabe, também chamado arroz ao leite, é muito popular em Portugal, em São Tomé e Príncipe e no Brasil, mas conhecido e consumido no mundo inteiro. Consiste de arroz e leite, podendo ser acrescido leite condensado. Também pode-se usar diversos temperos, tais como canela, cravo, raspas de casca de limão e outros.​

Arroz, Macaxeira e Carne de Sol.
Almoço

Arrozinho acompanhado de macaxeira frita e Carne de Sol desfiada​. Carne de sol, feijão de corda, paçoca de carne, macaxeira cozida, queijo do sertão, manteiga de garrafa, arroz branco e vinagrete, pirão de leite e manteiga de garrafa.

Baião de Dois com Queijo.
Almoço.

Baião-de-dois é um prato típico da região Nordeste do Brasil, oriundo do estado do Ceará. Também é bastante apreciado nos estados de Rondônia e Acre. Consiste num preparado de arroz e feijão, de preferência o feijão verde ou feijão novo. É frequente adicionar-se carne-seca (charque).​ O termo baião, que deu origem ao nome do prato, designa uma dança típica do nordeste, por sua vez derivada de uma forma de lundu, chamada "baiano".

O Detalhe nesse prato é o acréscimo de um queijo derretido em cima do Baião.

Bifé de Figado Acebolado.
Almoço

Ingradientes

3 Bifes de Fígado de Boi
1 Cebola Média
Molho de shoyo
Sal e Pimenta a Gosto


Modo de Preparo

Corte a cebola em rodelas em meia lua, tempere o bife de fígado com sal e pimenta. Em uma frigideria esquente e coloque os bifes para fritar  e quando vc tiver virado uma vezes de cada lado coloque a cebola e colque por baixo dos  bifes de fígado. Para finalizar coloque uma pitada de molho shoyo, e aumente o fogo para dourar bem toda a cebola. Deixe o bife de fígado no ponto não deixe torrar.

Bolo de Batatat Doce.
Janta.

Delicioso Bolinho de Batata Doce recheado a gosto. Faça esta gostosa receita para suas festas. Na festa junina vai bem este bolinho. Uma ótima ideia é vender esses bolinhos se você estiver precisando de um dinheiro extra.     

Coloque numa panela o leite, a batata doce cozida e espremida, a margarina e o sal e leve ao fogo médio, mexendo por 1 minuto. Adicione a farinha de trigo, misture rapidamente e cozinhe até formar uma massa homogênea que solte do fundo da panela. Deixe esfriar e reserve.  Numa tigela misture a linguiça calabresa, ralada no ralo grosso e refogada com alho e salsinha. Picadinha a gosto. Reserve. Pegue uma porção de massa de batata doce e abra na palma das mãos. Coloque um pouco do recheio no centro da massa e modele no formato de bolinha. Repita o procedimento até terminarem os ingredientes da massa e do recheio. Passe as bolinhas em 2 ovos batidos, depois na farinha de rosca e frite em óleo a 180°C até dourar. Retire do fogo e deixe escorrer em papel toalha. Sirva em seguida.

Bolo de Milho.
Café da Manhã / Tarde.


Bolo de milho molhadinho
- 3 ovos inteiros
- 1 lata de milho verde (escorrida a água)
- 1 lata de leite condensado
- 100g. de coco ralado
- 1 colher de sopa de manteiga
- 1 colher de sopa de fermento
Modo de preparar:


Bata todos os ingredientes no liquidificador por cerca de 4 minutos. Coloque em uma forma média previamente untada e enfarinhada. Asse em forno médio (180°C) preaquecido por 30 minutos. Sirva acompanhado de uma xícara de café!

Buchada de Bode.
Almoço / Janta.

Buchada de bode, ou simplesmente buchada, é um prato típico da região Nordeste do Brasil, feito com miúdos, rins, fígado e vísceras do bode lavadas, aferventadas, cortadas, temperadas e cozidas em bolsas (que medem cerca de 8 cm de diâmetro) feitas com o próprio estômago do animal. No Nordeste, mais rigorosamente, a buchada em si tem em seu interior apenas as chamadas vísceras brancas: As tripas e as outras partes do estômago não utilizadas para fazer as bolsas. As vísceras vermelhas, como o coração, rins, pulmões, fígado e o baço (à passarinha) compõem um prato diferente, o sarrabulho ou sarapatel, dependendo da espécie de animal utilizada. Deve-se atentar que o termo "buchada de bode" é uma invenção das regiões sul e sudeste pois no Nordeste, o lar dessa iguaria, diz-se simplesmente "buchada". Entretanto, não é raro que se encontre a "buchada" feita com vísceras de carneiro ou mesmo de boi. Ademais, é mais comum encontrar a buchada recheada com as vísceras vermelhas no Sul e Sudeste do que no Norte e Nordeste do Brasil.​

Baião de Dois.
Almoço.

Baião-de-dois é um prato típico da região Nordeste do Brasil, oriundo do estado do Ceará. Também é bastante apreciado nos estados de Rondônia e Acre. Consiste num preparado de arroz e feijão, de preferência o feijão verde ou feijão novo. É frequente adicionar-se carne-seca (charque).​ O termo baião, que deu origem ao nome do prato, designa uma dança típica do nordeste, por sua vez derivada de uma forma de lundu, chamada "baiano".

A origem do termo ganhou popularidade com a música Baião de Dois, parceria do compositor cearense Humberto Teixeira com o "Rei do Baião", o pernambucano Luís Gonzaga, na metade do século XX. A origem cearense do prato é atestada também pelo folclorista Câmara Cascudo, citando como referência a obra de 1940, Liceu Cearense, de Gustavo Barroso. O baião, por ser uma mistura de dois elementos da culinária brasileira apreciados e de fácil acesso, o arroz e o feijão, é muito comum em áreas rurais do Nordeste. É possível perceber que ele é feito principalmente à noite para que seja aproveitado o restante do feijão cozido durante o dia.



Para fazê-lo, deve-se cozinhar o arroz cru no feijão com caldo já cozido e demais temperos como cebola, tomate, pimentão e especiarias como o coentro e a cebolinha. Queijo e nata costumam também ser adicionados. Na Paraíba, é conhecido como rubacão]. No sertão nordestino, principalmente, é bastante apreciado.

Cajuina.
Bebida Alcoólica..

A Cajuína é uma bebida típica do nordeste brasileiro, sem álcool, clarificada e esterilizada, preparada a partir do suco de caju, no interior da embalagem, apresentando uma cor amarelo-âmbar resultante da caramelização dos açúcares naturais do suco. Preparada de maneira artesanal, é muito comum nos estados do Ceará e Piauí. Foi inventada em 1900 pelo farmacêutico, cearense por adoção, Rodolfo Teófilo (* Salvador, 6 de maio de 1853 / + Fortaleza, 2 de julho de 1932) que pretendia com ela combater o alcoolismo. Ele a via como um substituto benévolo da cachaça. A Cajuína, adotada como símbolo cultural da cidade de Teresina é considerada Patrimônio Cultural do Estado do Piauí. Em média, 200 ml de cajuína tem 62 kcal.
 

A produção da cajuína é feita através dos seguintes processos:

Extração do suco do caju;

Filtração;

Adição de gelatina (para a retirada da substância que dá a sensação de "travamento" na garganta);

Separação dos taninos;

Clarificação.

Canjica.
Doce..

A canjica é um doce típico da culinária brasileira. Embora seja consumida o ano inteiro, o pico de demanda por canjica ocorre no período das festas juninas. O termo canjica vem do banto (kanjica), é um tipo de papa elaborado com a farinha de milho branco ou milho verde ralado; levando também leite, manteiga, açúcar, condimentada com canela e servida quente ou gelada. Em algumas regiões, pode ser conhecida como curau ou mingau de milho branco.

Carne com Macaxeira Frita Acebolada.
Almoço / Janta.

• 1kg de carne seca
• 2 colheres de sopa de óleo
• 1 cebola grande picada
• 3 dentes de alho amassados
• 1 pimentão verde  pequeno, picado
• 1 pimentão vermelho pequeno, pidado
• 4 tomates grandes, sem pele e sem sementes, picados
• 1 kg de jerimum(abóbora) maduro, descascado e cortado em cubos de 3 cm
• sal e pimenta a gosto
• 2 colheres de sopa de cebolinha verde picada
• 2 colheres de sopa de salsa picada

Na véspera, tire a gordura da carne seca e corte-a em pedaços pequenos, coloque numa tigela grande, cubra com bastante água fria e deixe de molho até o dia seguinte, trocando a água 3 ou 4 vezes para eliminar o sal e amaciar a carne. No dia seguinte, escorra a carne, coloque numa panela de pressão, cubra com 4 xícaras de água fria, leve ao fogo alto e deixe ferver. Cozinhe por cerca de 30 minutos ou até ficar macia. Tire do fogo, escorra e reserve. Numa panela grande, coloque o óleo e aqueça em fogo alto. Junte a cebola e o alho, e doure levemente. Acrescente os pimentões, os tomates e a carne seca, e cozinhe, juntando a água quente aos poucos, até a carne ficar macia e um molho se formar na panela. Junte o jerimum (abóbora) e continue o cozimento, mexendo de vez em quando, até ficar macio, mas sem se desmanchar. Tempere com sal e pimenta a gosto, e acrescente a cebolinha e a salsa. Tire do fogo, coloque num prato de servir e leve imediatamente à mesa. Acompanhe com arroz branco e uma farofinha passada na manteiga.

Charque na Chapa com Queijo.
Almoço / Janta.

O charque (do quíchua "charki" ou do araucano"charqui", carne salgada) é uma carne salgada e seca ao sol com o objetivo de mantê-la própria ao consumo por mais tempo. Tem uma salga e exposição solar maiores que outras carnes dessecadas; sendo empilhada como mantas em lugares secos para desidratação. Não é raro a utilização dos termos charque, carne-seca e carne de sol como sinônimos; no entanto a diferença reside basicamente no modo de preparação.


Carne de charque na chapa decorada com queijo coalho, cebola, cenoura, salsa, arroz tropeirinho, purê de macaxeira e farofa de jerimum.

Coalhada ou Leite Colhado.
Café da Tarde / Manhã..

Coalhada ou leite coalhado é a parte sólida, resultante da coagulação do leite, enquanto a parte líquida é designada por soro de leite. A coagulação do leite pode ser obtida usando uma enzima designada quimosina ou coalho. A coalhada contribui pelo equilíbrio do ecossistema intestinal promovendo o seu balanceamento e, como resultado, modulando diarréias causadas pelo uso de antibióticos, por situações de stress e por tratamentos infecciosos, quimioterápicos e radioterápicos. Também atua na regularidade intestinal, principalmente para idosos. Ilya Mechnikov, cientista russo, em suas investigações, concluiu que, as bactérias fermentativas exercem ação inibitória sobre outras bactérias do intestino, contribuindo para a sua desintoxicação que prolonga a vida. A longevidade dos povos dos Balcãs, península no sudeste da Europa, era resultado de uma dieta rica em leites fermentados. A coalhada é base para o queijo "Labneh", trazido pelos sírios para o Brasil.

Cuzcuz.
Café da Tarde / Manhã..

Cuscuz é um prato originário do Magrebe (região do norte de África) que consiste num preparado de sêmola de cereais, principalmente o trigo. No Brasil, pode ser feito à base de farinha ou polvilho, de milho, arroz ou mandioca. Salgada e levemente umedecida, a massa é posta a marinar para incorporar o tempero. Daí, tem a sua cocção pela infusão no vapor. Pode ser incrementado com outros ingredientes, como é o costume do sudeste do Brasil, ou apenas ir acompanhado de leite, ovos, manteiga ou carne-de-charque, como é a preferência no nordeste. O cuscuz preparado no cuscuzeiro pode ser de milho, carimã e tapioca, iguaria muito comum no Nordeste do Brasil, encontrado comumente na Feira de São Joaquim em Salvador. Além do Brasil, o cuscuz também é consumido em outros países da América Latina. A Portugal acredita-se que chegou no reinado de D. Manuel I (1495-1521), sendo mencionado na obra de Gil Vicente. A grafia francesa couscous, é frequentemente usada para todas as variações deste prato em livros de culinária europeus. Em Cabo Verde o cuscuz é um bolo tradicional, feito com farinha de milho, e cozido a vapor num recipiente de barro especial (binde), análogo a uma cuscuzeira. Leva pouco açúcar e é normalmente comido quente, às fatias, com manteiga.

Frango de Cabidela.
Almoço / Janta.

Galinha à cabidela é um prato tradicional do Nordeste brasileiro, também conhecido como frango ao molho pardo no centro-sul do país. É um guisado de frango onde se adiciona durante o cozimento o sangue avinagrado do animal colhido no abate. É um prato herdado da culinária portuguesa, que por sua vez sofreu influência da gastronomia francesa onde há vários pratos semelhantes (poulet en barbouille, canard au sang, coq au vin). O termo cabidela vem da antiga designação portuguesa para os cortes da pata, a asa ou o pescoço do animal (os cabos). Cozinhar com sangue é um costume antigo de vários povos; em Portugal a cabidela tem registros desde o século XVI, e igualmente pode ser preparada com outras aves ou animais (pato, peru, porco, cabrito ou caça). No Nordeste é costume vir acompanhada de mandioca cozida, farofa e feijão verde; já no centro-sul é guarnecido de angu e couve refogada.

Galinha Caipira.
Jantar..

1 galinha inteira com o sangue
3 dentes de alho
1 colher (chá) de pimenta-do-reino
1 tablete de caldo de galinha
1 cebola picada
1 pitada de colorau
1 colher(sopa) de maisena
1 colher(sopa) de farinha de mandioca
3 batatas inglesas
1 folha de louro
2 ovos
1 tomate picado
cheiro-verde
cebolinha verde
óleo
sal a gosto

Carne de Sol com Jerimum.
Jantar.

Modo de Preparo:


Dessalgue a carne seca e corte em pedaços pequenos. Coloque numa panela de pressão, cubra com 4 xícaras de água fria, leve ao fogo alto e cozinhe por cerca de 30 minutos ou até ficar macia. Tire do fogo, escorra e reserve. Numa panela grande, coloque o óleo e aqueça em fogo alto. Junte a cebola e o alho, e doure levemente. Acrescente os pimentões, os tomates e a carne seca. Cozinhe, juntando a água quente aos poucos, até a carne ficar macia e um molho se formar na panela. Junte o jerimum (abóbora) e continue o cozimento, mexendo de vez em quando, até ficar macio, mas sem se desmanchar. Tempere com sal e pimenta à gosto. Acrescente a cebolinha e a salsa. Tire do fogo e sirva com arroz e farofa na manteiga.



 

Depois da carne demolhada, escorra o leite, coloque em panela de pressão e cozinhe por 40 minutos (contados a partir do momento em que ferver e a válvula balançar). Em seguida, escorra a água e desfie a carne. Pré-aqueça o forno em temperatura média. Numa panela grande, aqueça em fogo baixo e frite a cebola até que fique macia. Adicione a carne desfiada e continue refogando por cerca de 10 minutos. Retire do fogo e reserve. Corte uma tampa no jerimun e retire as sementes. Dentro, coloque o alho, o bacon picado, o sal e o cuminho. Coloque a tampa no devido lugar, besunte com manteiga e envolva o jerimum com folhas duplas de papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 1 hora e 30 minutos ou até que, ao inserir uma faca no jerimum, ela penetre com relativa facilidade. Retire do forno, desembrulhe, destampe e recheie com a carne reservada, dando uma mexida para misturar com o alho e o bacon que estão no fundo do jerimum. Coloque por cima, colheradas de requeijão e leve novamente ao forno para gratinar. Sirva em seguida.

Mungunzá.
Doce.

Mungunzá, mugunzá, ou mucunzá como é chamado pelo povo do santo é o nome da comida ritual votiva, pertinente aos orixás oxalá, oxaguian, oxalufan e o ikise lembarenganga, tanto nocandomblé como na umbanda. A etimologia do nome dada pelo dicionário Aurélio é de mucunzá, do quimbundo mu’kunza, ‘milho cozido’ de origem africana. O mungunzá é um prato doce feito com grãos de milho (geralmente branco) cozidos em água ou leite ou leite de coco. Algumas variantes do preparo incluem uma pequena quantidade de "água de flor de laranjeira". O prato é geralmente servido com bastante caldo, porém em rituais para os orixás ele é servido de forma bem compactada como o chamado ebô. No centro-sul do Brasil o prato é chamado de canjica e preparado principalmente para as comemorações de Festa Junina.

Paçoca de Carne de Sol.
Jantar..

Curiosamente, o carro chefe da gastronomia potiguar é um produto do sertão, e não do litoral - a Carne de sol. Somos comprovadamente detentores da melhor carne de sol que se conhece no Brasil. Preparada de diversas maneiras,a nossa carne agrada ao paladar mais exigente. E feito paçoca é  quase unanimidade! Sem dúvida é a maneira que mais gosto de comer, principalmente  se vier acompanhada  de feijão verde e arroz de leite  -  dá água na boca só de pensar! A palavra paçoca é de origem indígena, vem do tupi passoc, que quer dizer moer em pilão (Vicente Chermont). Para Câmara Cascudo paçoca  vem de poçoca que significa esmigalhar à mão, esfarinhar, desfiar, pilar. "Alimento que consiste, ordinariamente, numa mistura de carne seca e farinha de mandioca, ou milho, ás vezes acrescida de rapadura". A composição da paçoca muda conforme a região. No sul do país a carne é pilada com o milho e farinha. No Norte é castanha assada, e socada no pilão com farinha d'água, sal e açúcar. No Sudeste é amendoim pilado e açúcar". Para nós nordestinos é a mistura de carne seca, cortada miúda e socada no pilão com farinha de mandioca. Tradicionalmente a paçoca era feita com a carne assada na brasa e socada junto com a farinha até ficar bem desfiada. No decorrer do tempo a paçoca foi sendo inovada, na sua preparação - depois da carne pilada, se acrescentou um refogado de cebola, alho e manteiga do sertão. Com o surgimento de processadores modernos a paçoca de pilão praticamente desapareceu da nossa culinária, e o nosso bom pilão, hoje aposentado, é objeto de decoração de muitos saudosistas.

Purê de Macaxeira..
Acompanhamento.

Em uma típica cozinha nordestina não pode faltar a carne de sol, conhecida em outros estados como carne seca. São diversas receitas deliciosas em que podemos usar a carne de sol. O prato de Carne de Sol com purê de Mandioca é fácil de fazer e muito saboroso.



Ingredientes

500g de macaxeira cozida                           Leve a macaxeira ao fogo em uma panela com água suficiente para cobri-la.
Sal a gosto                                                   Acrescente o sal e cozinhe até que fique macia.
2 colheres (chá) de manteiga                     Escorra e esprema a macaxeira em um espremedor.
2 colheres (chá) de creme de leite             Coloque a massa em uma panela e leve ao fogo brando.
Pimenta-do-reino a gosto                           Adicione a manteiga e o creme de leite, misturando sempre.

                                                                        Acerte o sal e coloque a pimenta.

Feijoada.
Almoço.

Feijoada é uma designação comum dada a pratos da culinária de países lusófonos como Portugal, Brasil, Angola, Moçambique e Macau. A feijoada é um prato que consiste num guisado de feijão com carne, normalmente acompanhado com arroz. É um prato com origem no Norte de Portugal, e que hoje em dia constitui um dos pratos mais típicos da cozinha brasileira. Em Portugal, cozinha-se com feijão branco no noroeste (Minho e Douro Litoral) ou feijão vermelho no nordeste (Trás-os-Montes), e geralmente inclui também outros vegetais (tomate, cenouras ou couve) juntamente com a carne de porco ou de vaca, às quais se podem juntar chouriço, morcela ou farinheira.
No Brasil, é feita da mistura de feijões pretos e de vários tipos de carne de porco e de boi, e chega à mesa acompanhada de farofa, arroz branco, couve refogada e laranja fatiada, entre outros ingredientes. Em Portugal, esta versão da feijoada é conhecida como feijoada à brasileira, sendo também comum encontrá-la nos cardápios dos restaurantes portugueses, para além das feijoadas portuguesas.

Peixada do Nordeste.
Jantar..

E peixe cozido com pirão em camadas.



Ingredientes

4 postas de cioba, limpas e lavadas
Água o suficiente
2 tomates cortados em oito pedaços
2 cebolas roxas grandes cortadas ao meio
1 pimentão pequeno cortado em oito pedaços
1 molho de coentro e cebolinha amarrado.
1 colher de chá de vinagre
1 fio de óleo ou azeite
Pimenta de cheiro a gosto
Sal a gosto
Farinha o suficiente para o pirão coberto.

Sarapatel.
Almoço.

Sarapatel é uma designação comum de diversas iguarias preparadas com vísceras de porco, cabrito ou borrego. Nascido no Alto Alentejo, em Portugal, o sarapatel foi adaptado no Brasil e na culinária indo-portuguesa de Goa, Damão e Diu, outrora pertencentes ao Estado Português da Índia. O sarapatel é um alimento típico da culinária de Pernambuco, Bahia, Ceará e Piauí. Em Pernambuco, é feito com tripas e outras vísceras de porco, além do sangue coalhado e cortado em pedaços. Uma das características da iguaria é seu teor de gordura, bastante acentuado por causa da presença de pedaços de toucinho e da tripa. Durante o cozimento acrescenta-se hortelã e uma ou duas grandes pimentas-de-cheiro, inteiras. Serve-se o prato acompanhado de farinha e/ou de arroz. No Ceará normalmente não se coloca tripa e a hortelã é substituída pela folha de louro. No Piauí, é preparado a partir da chamada "fissura" (conjunto de traquéia, pulmão, rins e/ou fígado) de carneiro ou bode. O sarapatel de Goa é confeccionado com carne, fígado, coração e rim de porco. É temperado com malaguetas, cravinho, açafrão,canela, coentros, cominhos, gengibre, alho e tamarindo. Leva ainda cebolas picadas e pode levar também vinagre, conforme o gosto. As carnes começam por ser cozidas com o açafrão e o sal. Depois de cozidas, são cortadas em pequenos cubos, que são fritos em seguida. As especiarias são misturadas e adicionadas às cebolas refogadas. A carne é adicionada em seguida, assim como um pouco da água da sua cozedura. Vai a apurar por instantes e está pronto a servir. É normalmente servido com arroz branco.

Queijo Coalho.
Acompanhamento.

Quem mora em Pernambuco sabe que não é tão simples preparar o queijo coalho "assado" (que na verdade é dourado na manteiga) pois dependendo do queijo, da temperatura utilizada e o tempo que ele fica na frigideira pode acontecer um desastre e virar tudo uma grande gororoba grudenta. Esse livro que ganhei de presente do marido (de Ana Cláudia Frazão, ed. Brascolor) no meu aniversário ensina as principais receitas da culinária pernambucana, da qual uma das sobremesas mais tradicionais é o queijo coalho com mel de engenho, servido também com melaço/melado de cana (que desconfio ser tudo a mesma coisa, mas enfim...) em outras regiões do Brasil. O pulo do gato que aprendi nesse livro é muito simples: corte a quantidade de fatias de queijo coalho que você pretende servir, e coloque dentro de um saquinho com farinha de trigo. É só um pouco, nessa foto usei, para duas fatias de queijo, 1 colher de chá de farinha. Feche o saquinho e sacuda bem, de forma que a farinha possa aderir às fatias por inteiro. Em seguida aqueça numa frigideira manteiga e azeite juntos, já que a manteiga quando submetida ao calor por certo tempo escurece e deixa um gosto de queimado no alimento. A mistura com o azeite evita que isso aconteça. A quantidade tem que ser no olhômetro, mas tem que ser o suficiente apenas para cobrir o fundo da frigideira. Coloque as fatias de queijo quando a temperatura estiver bem alta, e não mexa, deixe que a crosta se forme para poder virar. Nessa forma de preparo a farinha acelera o processo de formação da crosta crocante, além de evitar que o queijo perca a umidade interna. Se não tiver mel de engenho, sirva com mel comum

Modo de Preparar:



 

Antes de mais nada, limpe a galinha e reserve o sangue. Em seguida, corte-a em pedaços, tempere com sal e limão e deixe curtir um pouco. Em uma panela com óleo, refogue bem o alho, acrescente os pedaços de galinha e os temperos - cheiro-verde, cebolinha, tomate, cebola, pimenta-do-reino, colorau, louro e sal. Cozinhe bem para dar gosto.



Quando a galinha estiver macia, separe o caldo para fazer a cabidela. Em outra panela, misture um pouco do caldo de galinha com um pouco do sangue, coloque o tablete de galinha e duas gemas de ovos desmanchadas com um pouco de maisena e farinha de mandioca.

Acrescente, aos poucos, mais caldo e mais sangue até dar o ponto. Junte, então, os pedaços de galinha. Para decorar, coloque as batatas em rodelas e, se quiser, acrescente um pouco de coentro.

Rendimento: 4 porções

Ingredientes:



1 litro de leite (ferver e usar depois de frio)

1 xícara (chá) de achocolatado ou chocolate em pó se preferir
1 1/2 xícara (chá) de açúcar
10g de liga neutra
saquinhos para chup - chup

Modo de Preparo:
Bater no liquidificador por aproximadamente 2 minutos: o leite o açúcar o achocolatado e a liga neutra. Use um funil para colocar o líquido nos saquinhos. Deixe sobrar aproximadamente 4cm de saquinho sem líquido para fechar com um nó. Leve ao freezer até congelar.

Dica: Use guardanapo de papel enrolado na parte que fica em contato com as mãos para protejê-las da baixa temperatura.

Modo de Fazer



Coloque, em uma panela grande, (para que as postas do peixe não fiquem sobrepostas) a água (proporcional à quantidade de peixe a ser cozido), os tomates, as cebolas, o pimentão, o molho de coentro e cebolinha, a pimenta de cheiro, o vinagre, o óleo e o sal a gosto e leve ao fogo até levantar fervura. Deixe ferver por alguns minutos e só então adicione as postas de peixe. Deixe cozinhar por uns 10 minutos com a panela tampada. Lembre-se que peixe cozinha rápido e depois de cozido deve ser manuseado com muito cuidado para que as postas não se “quebrem”.

 

O pirão coberto é feito com camadas de farinha e o caldo de peixe fervente. Em uma tigela coloque um pouco de farinha e cubra com o caldo. Vá alternando os “punhados” de farinha com o caldo do peixe fervente, sendo a última camada de caldo. Não precisa mexer.

Tapioca com outros ingredientes.

Jantar.

Criatividade e diversidade. Esses são alguns dos ingredientes necessários para uma boa culinária. Depois de sair das casas de farinha do interior do estado para chegar à mesa dos clientes. Eles variam desde os mais tradicionais até os mais inusitados, como o doce de leite e mel, ou mesmo a cartola (banana assada com açúcar, chocolate e canela) dentro de uma tapioca. Segundo a proprietária da tapiocaria, Dunia Bernardes, a tapioca de carne de sol com queijo mussarela é a mais solicitada entre os clientes. Para acompanhar as tapiocas, a bebida varia de acordo com o gosto do cliente. Para as tapiocas tradicionais, a proprietária sugere um café com leite ou mesmo um chocolate quente. Para a degustação de uma tapioca de camarão com queijo, ela recomenda uma batida de coco, que leva duas doses de vodka e uma bola de sorvete de coco com pedaços da fruta salpicados na mistura.



Ingredientes

Massa: Goma, manjericão, salsa ou alecrim e sal

Recheio: Carne de sol desfiada, queijo mussarela, alho e azeite



Preparo:

Cozinhe a carne de sol. Após o cozimento desfie a carne em pedaços compridos. Acrescente a carne, salsa, cebolinha e alho. Na frigideira com a carne preparada adicione uma fatia de queijo mussarela e deixe-o derreter. Para a massa, peneire a goma com uma pitada de sal. Na massa adicione uma pitada das ervas, como manjericão, salsa ou alecrim.

Sorvete com Rapadura.

Doce

Experimente fazer em casa:
INGREDIENTES
- 1 kg de sorvete de creme
- 250 g de coalhada (ou iogurte)
- 400 g de melado de cana
- 2 colheres de sopa de suco de limão-cravo
- 250 g de creme de leite fresco
- 350 g de rapadura picada

 

A rapadura deve ser raspada. Coloque metade do leite numa panela em banho-maria. Acrescente as gemas e o suco do limão. Bata até virar um creme. No liquidificador coloque a outra metade do leite e a rapadura. Depois de coada, junte a mistura ao creme que já estava pronto, acrescente o creme de leite e as claras batidas em neve. Coloque em uma forma de alumínio. A cobertura com a raspa do doce é para reforçar o sabor. Seis horas no freezer e está pronta a versão gelada do doce preferido do nordestino.

​PREPARO

- Misture a coalhada, o melado e o limão
- Deixe no congelador por cerca de 12h
- Quando a mistura estiver firme, coloque na batedeira em velocidade baixa
- Incorpore o creme fresco aos poucos
- Aumente a velocidade e bata até a mistura quase dobrar de volume
- Coloque aos poucos o sorvete levemente amolecido até a mistura ficar homogênea
- Acrescente a rapadura picada e gelada
- Leve ao congelador por mais 12h
- Está pronto para servir

Vaca Atolada.

Almoço / Jantar.

A Vaca atolada é um prato típico da comida caipira, tem como principais ingredientes costela bovina e mandioca, muito popular em Minas Gerais e outras regiões do Brasil. Tropeiros vale paraibanos carregavam no embornal carne mergulhada na gordura, o que garantia alimento por um bom tempo, sem deteriorar. Ao longo das trilhas colhiam mandioca, assim podendo misturá-las e cozinhar junto com as carnes, uma comida forte e boa para dias mais frios da serra. Ao se dirigirem às Minas Gerais, transpondo a Serra da Mantiqueira por terrenos íngremes, frios, irregulares, úmidos e principalmente nos períodos de chuva, o que tornava o solo alagadiço, ogado encalhava e não prosseguia, havia então o momento de remanejamento dos animais, o descanso da tropa e sua alimentação. Assim sendo, foi batizado esse alimento como Vaca Atolada. No entanto, a receita de Vaca Atolada é tradicionalmente feita com costelas de boi, uma carne que não era aproveitada para compor a comida dos viajantes, e nem servia para fazer o charque ou carne seca. Mas provavelmente é que seja uma comida preparada após o abate do gado, cozinhando as costelas e sua gordura com pedaços de aipim e cebolas.

Vatapá.

Almoço / Jantar.

Vatapá é um prato típico da cozinha da Bahia. O seu preparo pode incluir pão molhado ou farinha de rosca, fubá, gengibre, pimenta-malagueta, amendoim, castanha de caju, leite de coco, azeite-de-dendê, cebola e tomate. Pode ser preparado com camarões frescos inteiros, ou secos e moídos, com peixe, com bacalhau ou com carne de frango, acompanhados de arroz. A sua consistência é cremosa. Também é muito famoso no Amazonas, Amapá e no Pará, onde a receita sofre variações como a ausência de amendoim e outros ingredientes comuns na versão tradicional baiana. O vatapá é influência da culinária africana trazida pelos escravos nos navios negreiros, a partir do século XVI. Com os ingredientes encontrados nesta nova terra e a necessidade de suplementar sua dieta alimentar, desenvolveram outros pratos, que passaram a ser típicos da culinária brasileira. São disso exemplos o angu e a feijoada, entre outros.

Acarajé

Acompanhamento.

 

Acarajé é uma especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira feita de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frita em azeite-de-dendê. O acarajé pode ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru, quase todos componentes e pratos típicos da cozinha da Bahia. Assim como o abará. O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no tabuleiro da baiana (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.



Acarajé, comida ritual da orixá Iansã. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao modo de preparo, o prato recebeu esse nome.

Paçoca de Carne de Sol.
Acompanhamento.

A paçoca nada mais é do que a carne de sol desfiada misturada com farinha de mandioca e temperada com cheiro verde e cebola. Cai muito bem com uma banana. Aliás, esse é o defeito do São João, eles não servem a paçoca com banana. Fiquei com a garganta seca de tanto falar e comer essas coisas gostosas. Garçon, você poderia trazer uma cajuína bem gelada?

Acerola.

Almoço / Jantar.

A acerola alcançou destaque atualmente a partir da constatação dos altos teores de vitamina C: 100 vezes maiores que a laranja e o limão, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju e a amora. É largamente cultivada em diversas regiões brasileiras, destacando-se o Norte e o Nordeste. Este fruto provém de um arbusto de 2,5 m de altura com copa densa, formada por folhas pequenas (2 a 8 cm), de coloração verde-escura e brilhante. Suas flores vão da coloração rósea à violeta. O tamanho do fruto varia de 3 a 6 cm de diâmetro e a coloração externa, do laranja ao vermelho intenso, quando maduro. A polpa é carnosa, suculenta, com sabor ácido e de cor alaranjada. A polpa pode ser utilizada na preparação de sucos, sorvetes, vinhos, licores, doces e pastilhas de vitamina C.

Frutas Típicas

Cacau.

Região em que é mais presente: Sul do Estado da Bahia.

Árvore de altura mediana, com até 6 m de altura e muito ramificada. Possui folhas longas, com até 35 cm de comprimento e pendentes. Flores brancas, amarelas a róseas, reunidas em grupos, surgem do caule. Costuma florescer no período de dezembro a abril. O fruto é alongado com sulcos longitudinais, de casca dura e c coloração desde amarelo-esbranquiçada até vermelho escuro, atingindo cerca de 20 cm de comprimento. Contém polpa mucilaginosa, branca ou rósea, envolvendo cinco fileiras de sementes avermelhadas. O cacaueiro nasceu e cresceu nas matas tropicais protegido do sol forte pelas sombras da floresta. Seus frutos, bastante variados quanto à forma, aparência e coloração, pendem ao longo de todo o tronco da árvore, ficando quase totalmente ao alcance das mãos do homem. Além disso, com a polpa esbranquiçada que envolve as amêndoas do cacau pode ser feito, industrializado e congelado um delicioso e nutritivo suco, sem prejuízo para o seu processamento posterior. O fruto do cacaueiro e os produtos dele obtidos, especialmente o chocolate, estiveram sempre, nos últimos dois mil anos da história ocidental, intimamente ligados ao poderio econômico e à satisfação dos prazeres sofisticados.

Cajá.

Região em que é mais presente: r.

Pequeno fruto de cor amarelada e casca lisa. É comestível fresco e muito saboroso, prestando-se a sucos, sorvetes, batidas e, após fermentado, licor. Sua polpa já é encontrada congelada. O cajá, como muitas frutas do Nordeste, é extremamente perecível. Existem várias espécies, dentre eles os mais conhecidos são o cajá-mirim e o cajá-açaí. É uma frutinha de casca lisa e fina, de cor alaranjada ou vermelha, e polpa suculenta de sabor agridoce, que se presta ao preparo de batidas, licores e sorvetes. É rica em minerais, como cálcio, fósforo e ferro. Pode ser encontrada o ano todo.

Cajarana.

Região em que é mais presente: r.

Fruta encontrada nas regiões Norte e Nordeste do País. Sua árvore tem uma copa alta com frutos de tom amarelado, lembrando uma pequena manga com casca dura. Possui sabor pouco ácido se consumido ao natural; seu caroço é fibroso e cheio de filamentos. É utilizado na forma de sucos, sorvete e doces. É da mesma família do cajá, assemelhando-se a este no sabor.

Caju.

Almoço / Jantar.

Nome oriundo da palavra indígena ?acaiu?, que em tupi quer dizer "noz que se produz". É facilmente encontrado no Norte e Nordeste do Brasil. A parte carnosa do caju (que é um pseudofruto formado pelo pedúnculo) é muito apreciada consumida in natura ou na forma de suco (cajuada); sorvete; refrigerante (cajuína); doces em calda, pasta, cristalizados; vinagre; pratos salgados, além de possuir elevado teor de vitamina C. A castanha (fruto), por sua vez, tornou-se especiaria de luxo, indispensável na culinária nordestina e muito difundida em todo o mundo. O seu tamanho varia de 3 a 5 cm e apresenta coloração escura. O cajueiro é uma árvore de porte médio, podendo alcançar até 20 m de altura. Ramificada, tronco inclinado e tortuoso, com copa arredondada que pode alcançar o solo. Folhas onduladas, flores pequenas, esbranquiçadas e perfumadas. A colheita do caju é de julho a dezembro, e em alguns casos estende-se até maio. São conhecidas cerca de 20 variedades. Quando maduro, apresenta cor amarela, vermelha ou roxo-amarelada. Ainda verde, o caju é chamado de ?maturi? e é usado na cozinha do Nordeste no preparo de refogados, ou quando maduro, depois de extraído o suco e o bagaço, que é rico em fibras, pode ser usado na cozinha como nas famosas frigideiras nordestinas. Para seu melhor consumo in natura, o caju deve ser consumido no mesmo dia da compra e a casca deve ter cor firme, sem manchas ou machucados. Pode ficar na geladeira por, no máximo, dois dias.

Carambola.

Almoço / Jantar.

A carambola foi introduzida no Nordeste, em 1817, mais precisamente em Pernambuco, de onde se expandiu para praticamente toda a região brasileira. Fruta rica em sais minerais, vitaminas A, C e complexo B, é, ainda, fonte natural de ácido oxálico. O fruto, quando cortado no sentido transversal, adquire a forma de uma perfeita estrela de cinco pontas, característica que lhe concedeu o nome mundial de "star fruit". Apresenta coloração amarelo-vivo, com polpa aquosa e de sabor doce e ácido, envolvendo a semente de coloração branca. Frutifica de novembro a março. Pode ser consumida in natura. A polpa pode ser utilizada na preparação de sucos, sorvetes, vinhos, licores ou doces. A árvore da carambola mede de 8 a 10 m de altura, possui tronco tortuoso com ramos flexíveis e folhas formando uma copa densa. Suas flores pequenas, brancas e purpúreas, freqüentemente estão presas aos ramos. É considerada uma fruta de quintal, pois seu cultivo não é feito em escala comercial. Tem uma forma curiosa, de gomos achatados, que, quando cortados no sentido transversal, têm o aspecto de uma estrela. A cor varia do verde ao amarelo, dependendo do grau de maturação da fruta. Em relação ao sabor, ela é adocicada quando madura e um pouco ácida e adstringente quando ainda está verde.

Coco.

Almoço / Jantar.

O coco apresenta uma camada externa grossa e fibrosa, e possui, no meio arredondado, uma noz que constitui o coco propriamente dito. Do coco, tudo é economicamente aproveitável: as partes que se destinam à alimentação são sua polpa e o líquido, que podem ser consumidos quando o fruto está verde ou maduro. Da polpa madura extrai-se óleo, que por ser mais rico em gordura saturada, aproxima-se das características da gordura animal, e o leite de coco, que apresenta alto teor de gorduras, sais minerais (como potássio e fósforo) e proteínas. A polpa pode ser utilizada em diversos pratos da culinária, tanto em doces como em salgados. A água de coco apresenta um sabor adocicado e refrescante, sendo excelente líquido hidratante oral. Contém glicose e sais minerais, como sódio, potássio e cloro. O coco verde é facilmente encontrado no Nordeste, sendo de grande comercialização em suas praias, mas pode ser visto por todo o Brasil. Já maduro, pode ser encontrado em feiras e supermercados. O coco fresco fechado pode ser guardado em temperatura ambiente por até dois meses. O coco seco também permanece muito tempo sem se alterar. Depois de aberto, se não consumido rapidamente, fica rançoso com facilidade, devido à alta concentração de gorduras.

Fruta de Dendê.

Almoço / Jantar.

O óleo originário desta palmeira, o azeite de dendê, é bastante utilizado na culinária baiana. Apresenta três variedades: Dura (fibra dispersa na polpa); Psifera (não possuem casca separando a polpa da amêndoa); Tenera (apresenta um anel fibroso ao seu redor). O azeite de dendê contém proporções iguais de ácidos graxos saturados (palmítico 44% e esteárico 4%) e não saturados (oléico 40% e linoléico 10%). É excelente fonte de vitamina E, tocoferois e tocotrienois, beta caroteno e vitamina A. Pode ser utilizado na fabricação de margarinas (shortening), pois tem boa consistência e não rancifica. Apropriado para fabricação de pães, bolos, tortas, biscoitos finos, cremes e pratos típicos, como vatapá e acarajé, entre outros.

Fruta Pão.

Almoço / Jantar.

Apresenta um tamanho semelhante ao coco, com casca áspera de coloração verde mesmo quando maduro. A polpa branca da fruta-pão pode ser consumida in natura como também no preparo de pratos doces e salgados. Há duas variedades dessa fruta: uma tem sementes, outra não. Esta última é a mais conhecida. O fruto é grande (chega a pesar mais de 2kg), redondo, de casca amarela com saliências. A polpa é amarela, aromática e doce. Pode ser cozido ou assado e consumido como substituto do pão. Da outra variedade, apenas as sementes são usadas como alimento.

Gergelim.

Almoço / Jantar.

O gergelim é um tipo de semente que se encontra em posição privilegiada, pois, além de apresentar óleo de excelente qualidade para os diversos fins, apresenta-se como uma excelente fonte de proteína vegetal para a alimentação. O óleo e farelo, extraídos em nível artesanal, são usados na produção de doces (como o pé-de-moleque), gersal (sal iodado misturado com gergelim para tempero culinário), adicionado ao fubá e na fabricação de pães em geral. As sementes de gergelim possuem, em média, 49% de óleo, que é, praticamente, todo usado na alimentação humana. Sua utilização em nível industrial envolve a fabricação de doces, balas e óleo na forma de ingrediente culinário. Além disso, pode ter outros usos como: fabricação de tintas (é semi-secativo), perfumes e remédios. Entre os constituintes do óleo de gergelim, encontra-se a sesamina, sesamolina e o sesamol. O sesamol, com suas propriedades antioxidantes, dá ao óleo uma elevada estabilidade. A região Nordeste é a grande produtora nacional de gergelim, porém há consumo em todo o País.

Graviola.

Almoço / Jantar.

A graviola é uma fruta tropical e seu cultivo é comum em pomares domésticos de cidades e sítios das regiões Norte e Nordeste. Apresenta casca de cor verde mesmo madura e polpa branca com caroços no seu interior. Pesa de 1,2 a 4 kg. A árvore mede de 4 a 8 m de altura de tronco reto, com copa pequena, estreita e pouco ramificada. Suas folhas são largas, verde-brilhosas. As flores são isoladas, grandes, amareladas e nascem no tronco ou nos ramos. Frutifica de janeiro a março ou ainda durante o ano todo. Apresenta falsos espinhos carnosos, curtos e moles. A polpa é branca, macia, fibrosa, aromática, agradável ao paladar, doce mas ligeiramente ácida. Pode ser consumida in natura, mas é bastante apreciada em sucos, cremes e sorvetes. É uma árvore tropical de pequeno porte. A fruta tem forma ovalada, casca verde-pálida. Contém muitas sementes, pretas, envolvidas por uma polpa branca, de sabor agridoce, muito delicado. A graviola dá um suco delicioso e presta-se muito bem ao preparo de sorvetes e compotas. Quando o fruto ainda está verde, pode ser cozido e consumido como legume.

Juá Amarelo.

Almoço / Jantar.

Fruto proveniente do juazeiro, é visto pelas regiões de clima seco do Nordeste. O fruto de aparência semelhante à pitomba, tem uma casca grossa que envolve o seu caroço e que, por sua vez, é envolvida por uma fina polpa de sabor adocicado. A raspa do juá é tradicionalmente utilizada para a escovação de dentes, prestando-se como um bom clareador. 

Pinha.

Almoço / Jantar.

Fruta da família da araticum, a polpa branca envolve os caroços negros existentes em grandes quantidades. De sabor doce, o consumo é bastante apreciado in natura. Depois de maduro, torna-se rapidamente perecível. Também conhecida como fruta-do-conde, ata e cabeça de negro. É uma fruta que contém muito açúcar, portanto não é recomendada a quem faz regime de emagrecimento. O fruto tem casca verde e é coberto de saliências em forma de cone. Quando maduro, torna-se verde-acinzentado e as saliências se tornam mais visíveis. A polpa é branca e muito perfumada. A pinha pode ser consumida ao natural ou em forma de sucos, doces ou sorvetes. Para separar a polpa das inúmeras sementes, usa-se o liquidificador, ligando e desligando várias vezes o aparelho para não triturar as sementes.

Pitomba.

Almoço / Jantar.

A pitomba é fruto visto do Nordeste ao Centro-Oeste do País. Proveniente de árvore de copa alta, tem formato arredondado, com uma casca grossa que reveste o seu caroço. Na realidade, a pitomba é um fruto que se come in natura. Aprecia-se uma fina película de sabor agridoce que reveste o seu único caroço. Os cachos do fruto são vistos à venda no litoral e em estradas das regiões citadas. Fruto pequeno, arredondado, facilmente encontrado em Pernambuco e na Paraíba, de janeiro a abril. É uma fruta rica em vitamina C e não é usada em preparações culinárias.

Sapoti.

Almoço / Jantar.

Planta arbustiva de até 3 m de altura com fruto de aspecto externo semelhante à goiaba com uma única semente. A frutificação se dá em outubro e é consumido in natura. Lembra um pouco o caqui, tanto no sabor como na forma, embora seja um pouco menor e de tonalidade mais escura. Tem polpa suculenta, perfumada, rica em vitaminas e sais minerais, principalmente ferro. Em geral, o sapoti é consumido ao natural, mas também pode ser preparado em forma de compota ou de xarope. Suas sementes, amassadas e diluídas em água, são diuréticas, sendo usadas, portanto, contra cálculos renais.

Tamarindo.

Almoço / Jantar.

Provindo de árvore de copa alta, o tamarindo é um fruto que apresenta uma forma de vagem, com sua polpa macia e escura quando madura. Possui um sabor doce, porém bastante ácido. É consumido in natura. Também é utilizado na produção de sucos, balas e doces. Muito preciado principalmente na região Nordeste, mas o fruto e seus derivados também são encontrados por quase todo o Brasil. Fruto originário da Índia, como diz o nome: "tâmara da Índia". É uma vagem, classificada como legume, que tem casca cor de terra, dura e quebradiça. Sua polpa é avermelhada, fibrosa, de gosto agridoce, com alto teor de ácido tartárico (um estimulante das glândulas salivares). É rico em sais minerais, como cálcio, fósforo, ferro e cloro. Possui propriedades laxativas, porque estimula o funcionamento dos intestinos. Com o tamarindo preparam-se doces, conservas, bebidas, sucos e sorvetes. Para usar a polpa é preciso abrir a vagem, retirar as fibras do interior e deixar de molho em água. Depois, levar ao fogo para cozinhar durante 30 minutos e passar por uma peneira. As folhas e as flores também são comestíveis.

Umbu.

Almoço / Jantar.

Fruto que provém de árvore de copa alta. O umbú é um dos que se faz mais presente nos quintais e terrenos do semi-árido nordestino. Possui um formato pequeno e arredondado, apresentando um único caroço, casca fina e lisa com coloração verde clara quando maduro. Com sabor adocicado porém ácido, é bastante consumido in natura, mas também é apreciado na forma de sucos cremosos, que dão origem à umbuzada.

Ingá.

Almoço / Jantar.

As espécies comestíveis de ingá produzem frutos em vagem, grandes e verdes, com sulcos no sentido do comprimento, que podem atingir até 1 metro de comprimento. A polpa é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais. Em geral, ela é consumida ao natural, pois não se presta a preparações culinárias. Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá).

Jambo.

Almoço / Jantar.

No Brasil há duas variedades de jambeiro: o jambeiro-amarelo (ou jambeiro-rosa, que é uma árvore ornamental, e o jambeiro-vermelho, que dá um fruto de casca avermelhada e polpa branca, de consistência esponjosa e sabor agradável semelhante ao da maçã. O jambo pode ser consumido ao natural ou em conserva. Também é usado na medicina caseira, contra dor de cabeça, catarro e tosse.

Mangaba.

Almoço / Jantar.

A mangabeira é uma árvore de galhos pequenos que produz flores claras e perfumadas, parecidas com o jasmim. É típica do litoral do Norte e Nordeste. A fruta é uma baga de cor vermelho-amarelada, muito usada no preparo de sucos, refrescos e sorvetes.

Açaí.

Almoço / Jantar.

É o fruto de uma palmeira típica da beira dos rios da região amazônica. A planta, o açaizeiro, produz frutas o não todo. O açaí é verde quando nove e cinza-escuro depois que amadurece. Tem pouca polpa, sabor agridoce, aroma forte, caroço duro e casca fina e lisa.

Bacaba.

Almoço / Jantar.

É o fruto de uma palmeira típica da foz do rio Amazonas, mas que também pode ser encontrada nos matos e capoeiras de terra firme do Maranhão, Goiás e Mato Grosso. A fruta é arredondada, de casca roxa e polpa branco-amarelada, muito rica em uma espécie de óleo, de cor amarelo-clara, que pode ser usado na cozinha. Com a bacaba prepara-se uma bebida muito apreciada no Norte, conhecida como "vinho de bacaba". A fruta é encontrada a partir de outubro, principalmente de janeiro a maio, época das chuvas.

Bacuri.

Almoço / Jantar.

Embora o bacurizeiro possa ser encontrado em todo o Brasil, é no Pará que estão as maiores concentrações dessa árvore. Há muitas variedades de bacuri, sendo que as mais conhecidas são o bacuri-vermelho, o bacuri-de-folha-miúda e o bacuri-de-folha-larga. O fruto pode ser redondo ou comprido. O primeiro se parece com uma laranja grande, pesa cerce de 300 gramas e tem sementes recobertas por uma polpa clara, doce e perfumada. Uma particularidade do bacuri é que algumas partes da polpa – chamadas "filhos do bacuri" – não têm sementes e são mais doces que o resto da fruta, sendo por isso muito apreciadas. O bacuri comprido diferencia-se do redondo não só pela forma como por ter maior quantidade de "filhos". Embora possa ser comido ao natural, o bacuri é mais consumido em doces, em geléias e refrescos. Um detalhe importante em relação ao bacuri: ele não deve ser colhido no pé, pois contém uma resina que estraga seu sabor. Portanto, recomenda-se apenas recolher o fruto depois que ele cair no chão.

Siriguela.

Almoço / Jantar.

Planta arbustiva de até 3 m de altura com fruto de aspecto externo semelhante à goiaba com uma única semente. A frutificação se dá em outubro e é consumido in natura. Lembra um pouco o caqui, tanto no sabor como na forma, embora seja um pouco menor e de tonalidade mais escura. Tem polpa suculenta, perfumada, rica em vitaminas e sais minerais, principalmente ferro. Em geral, o sapoti é consumido ao natural, mas também pode ser preparado em forma de compota ou de xarope. Suas sementes, amassadas e diluídas em água, são diuréticas, sendo usadas, portanto, contra cálculos renais.

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