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A sétima arte e o Sertão.

Filmes que contam, mostram, pensam, escutam e imaginam. São aqueles que fazem sonhar em sair para conhecer todo o Sertão.

A Beira do Caminho.

A história de João (João Miguel), um homem que encontra na estrada uma saída para esquecer os dramas de seu passado. Por acaso ou sorte, seu caminho se cruza com o de um menino (Vinicius Nascimento) em busca do pai que nunca conheceu. A partir desse encontro, nasce uma bela relação que movimentará o delicado equilíbrio construído por João para enfrentar seus fantasmas.​

A Pedra do Reino.

A Pedra do Reino foi uma microssérie brasileira, escrita por Luís Alberto de Abreu, Bráulio Tavares e Luiz Fernando Carvalho. A produção foi uma homenagem aos 80 anos do escritor nordestino Ariano Suassuna, autor do livro-base O Romance A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. Foi dirigida por Luiz Fernando Carvalho. A trama foi exibida entre 12 de junho a 16 de junho de 2007. Sua exibição foi integral nos cinema.

As Pessoas é para as que Nasce.

Três irmãs cegas. Unidas por esta incomum peripécia do destino, Regina, Maria e Conceição viveram toda sua vida cantando e tocando ganzá em troca de esmolas nas cidades e feiras do Nordeste do Brasil. O filme acompanha os afazeres cotidianos destas mulheres e revela suas curiosas estratégias de sobrevivência, das quais participam parentes e vizinhos. Acompanha também, numa reviravolta inesperada, o efeito do cinema na vida destas mulheres, transformando-as em celebridades.​

Central do Brasil.



Dora (Fernanda Montenegro) é uma mulher que trabalha na estação Central do Brasil escrevendo cartas para pessoas analfabetas; uma de suas clientes, Ana (Soia Lira) aparece com o filho Josué (Vinícius de Oliveira) pedindo que escrevesse uma carta para o seu marido dizendo que Josué quer visitá-lo um dia. Saindo da estação, Ana morre atropelada por um ônibus e Josué, de apenas 9 anos e sem ter para onde ir, se vê forçado a morar na estação.

Com pena do garoto, Dora decide ajudá-lo e levá-lo até seu pai que mora no sertão nordestino. No meio desta viagem pelo Brasil eles encontram obstáculos e descobertas enquanto o filme revela como é a vida de pessoas que migram pelo país na tentativa de conseguir melhor qualidade de vida ou poder reaver seus parentes deixados para trás.​

Casa de Areia.

​Em 1910, o português Vasco leva sua esposa grávida Áurea e a mãe dela, Dona Maria, em busca de um sonho: viver em terras prósperas, recentemente compradas por ele. O sonho se transforma em pesadelo quando, após uma longa e cansativa viagem junto a uma caravana, o trio descobre que as terras estão em um lugar totalmente inóspito, rodeado de areia por todos os lados, e sem nenhum indício de civilização por perto. Áurea quer retornar ao lugar de onde vieram, mas Vasco insiste em ficar e constrói uma casa de madeira para que lá possam viver. Após serem abandonados pelos demais integrantes da caravana, um acidente mata Vasco e deixa Áurea e Dona Maria completamente sozinhas. Elas partem em busca de ajuda e terminam por encontrar Massu, um homem que nunca deixou o local. Massu passa a ajudá-las, levando comida e sal para que Áurea e Dona Maria possam sobreviver na casa recém-construída.

Árido Movie.

​Árido Movie narra a trajetória de Jonas, que, desgarrado da família desde pequeno, é apresentador da previsão do tempo em um canal de televisão em São Paulo. O inesperado assassinato do pai obriga-o a fazer uma jornada de retorno as suas origens. Mas, Jonas desconhece o verdadeiro motivo de sua volta, solicitada pela avó, Dona Carmo, que escolhe-o para vingar a morte do pai e lavar a honra da família. Ao chegar a Rocha, sua cidade natal, Jonas encontra um clima de vingança pairando no ar. O enterro do seu pai é carregado de emoções dúbias. É aí que Jonas descobre o seu infortúnio: o peso de ser o herdeiro de uma realidade que já julgava não ser mais a sua.​

De Pai pra Filho.

Decidido a mudar seu destino, Gonzaga sai de casa jovem e segue para cidade grande em busca de novos horizontes e para apagar uma tristeza amorosa. Lá, ele conhece uma bela mulher, Odaléia (Nanda Costa), por quem se encanta. Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro. Para isso, deixa o pequeno aos cuidados de amigos no Rio de Janeiro e sai pelo Brasil afora. Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação, potencializada pelas personalidades fortes de ambos. Baseada em conversas realizadas entre pai e filho, essa é a história do cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, também conhecido como O Rei do Baião ou Gonzagão, e de seu filho, popularmente chamado de Gonzaguinha.

Hoje é Dia de Maria.

É a fábula infantil de uma menina órfã de mãe, cuja madrasta a seduziu com favos de mel para depois lhe dar o fel. Sua madrasta a enterrou nas terras do pai viajante e lá cresceu um capim muito verde. Quando o pai retornou, ao passar por aquele terreno, ouviu o canto da menina e a desenterrou, ressuscitando-a.


Cansada do inferno no lar, causado pela madrasta, Maria foge em busca das franjas do mar, e faz um longo passeio pelos contos populares brasileiros. Em sua viagem, se encontra com vários personagens fantásticos e é amparada pela imagem de Nossa Senhora da Conceição, que dá alento. Ao defender o amigo Zé Cangaia do demônio Asmodeu, que queria lhe comprar asombra, Maria desafia o Diabo, que, irado, lhe rouba a infância.

De um dia para o outro, Maria acorda já adulta, e conhece o seu amado, um jovem vítima de uma maldição: durante a noite é homem, mas ao raiar do dia é transformado num pássaro que sempre a seguiu e protegeu desde menina. O amor de Maria tem dois inimigos: o Diabo Asmodeu e o saltimbanco Quirino, que apaixonado por ela e louco de ciúme, aprisiona seu amado.

Cinemas, Aspirinas e Urubus.

Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio "milagroso" para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema. Aos poucos surge entre eles uma forte amizade.​

Lisbela e o Prisioneiro.

Lisbela e o Prisioneiro é um filme brasileiro de 2003, que conta a história do malandro, aventureiro e conquistador Leléu e da mocinha sonhadora Lisbela, que adora ver filmes norte-americanos e sonha com os heróis do cinema.​



Lisbela está noiva e de casamento marcado, quando Leléu chega à cidade. O casal se encanta e passa a viver uma história cheia de personagens tirados do cenário nordestino: Inaura, uma mulher casada e sedutora (Virginia Cavendish) que tenta atrair o herói; um marido valentão e "matador", Frederico Evandro (Marco Nanini); um pai severo e chefe de polícia, Tenente Guedes (André Mattos,); um pernambucano com sotaque carioca e gírias paulistas, Douglas (Bruno Garcia), visto sob o prisma do humor regional; e um "cabo de destacamento", Cabo Citonho (Tadeu Mello), que é suficientemente astuto para satisfazer os seus apetites.


Lisbela e Leléu vão sofrer pressões da família, do meio social e também com as suas próprias dúvidas e hesitações. Mas, em uma reviravolta final, cheia de bravura e humor, eles seguem seus destinos. Como a própria Lisbela diz, a graça não é saber o que acontece. É saber como acontece e quando acontece.

Viva São João.

Tempos modernos, eternas e ricas tradições. Terceiro longa-metragem de Andrucha Waddington, é um road movie musical que percorre 19 localidades do Nordeste brasileiro. O filme registra o que há de mais inovador e de mais tradicional na maior celebração do ano: as festas juninas, com direito a histórias impagáveis, populares quadrilhas em chão de terra, quentão, quitutes típicos, vestimentas, decorações coloridas, luzes, fogos de artifício, religiosidade, simpatias... e até casamentos! O filme mostra uma envolvente caravana que durante 15 dias de festas visita de Juazeiro, na Bahia, a Exu, em Pernambuco, das procissões em pequenas vilas às grandes festas das cidades médias, tendo a música como um de seus principais personagens. A idéia de rodar Viva São João! surgiu na época em que Andrucha Waddington e sua equipe viajava pelo interior do Nordeste à procura de locações para o seu segundo e premiado longa-metragem, Eu Tu Eles.​

Vaqueiro Raimundo Jacó.

O filme A figura de um homem sertanejo que foi, e ainda é tido como símbolo de dedicação e coragem. Raimundo Jacó tornou-se conhecido por ser um vaqueiro bastante destemido, e mesmo diante das dificuldades encontradas, como o sol escaldante do sertão nordestino, costumava fazer valer o seu nome de vaqueiro quando entrava na caatinga vestido no seu gibão e conseguia trazer de volta o gado que se encontrava perdido, como se seu aboio trouxesse para perto de si aqueles animais. Por ter sua coragem admirada por todos, Raimundo Jacó, acabou despertando a inveja de um "amigo" seu de infância, Miguel Lopes, por quem foi morto traiçoeiramente dando um fim trágico a história de um vaqueiro que até hoje serve de exemplo para os vaqueiros do Sertão.

O Pagador de Promessas.



Zé do Burro é um homem humilde que enfrenta a intransigência da Igreja ao tentar cumprir a promessa feita em um terreiro de candomblé de carregar uma pesada cruz por um longo percurso.
Zé do Burro é o dono de um pequeno pedaço de terra no Nordeste do Brasil. Seu melhor amigo é um burro. Quando este adoece, Zé faz uma promessa à uma mãe de santo do candomblé: se seu burro se recuperar, promete dividir sua terra igualmente entre os mais pobres e carregará uma cruz desde sua terra até a Igreja de Santa Bárbara em Salvador, onde a oferecerá ao padre local. Assim que seu burro se recupera, Zé dá início à sua jornada.

Deus é Brasileiro.

Cansado de tantos erros cometidos pela humanidade, Deus (Antônio Fagundes) resolve tirar umas férias dela, decidindo ir descansar em alguma estrela distante. Para tanto precisa encontrar um substituto para ficar em seu lugar enquanto estiver fora. Deus resolve então procurá-lo no Brasil, país tão religioso que ainda não tem um santo seu reconhecido oficialmente. Seu guia em sua busca é Taoca (Wagner Moura), um esperto pescador que vê em seu encontro com Deus sua grande chance de se livrar dos problemas pessoais. Juntos eles rodarão o Brasil em busca do substituto ideal.​

Tieta do Agreste.

Tieta do Agreste é um filme brasileiro de 1996 dirigido por Cacá Diegues, baseado no romance homônimo de Jorge Amado. A obra já tinha tido uma adaptação na forma de telenovela feita pela Rede Globo em 1989.



Tieta retorna a sua terra natal, a pequena Santana do Agreste, após 25 anos de ausência. Sua volta causa certa apreensão na família, uma vez que Tieta saíra escorraçada pelo pai Zé Esteves, movido pelas intrigas de Perpétua, sua irmã mais velha.

A chegada de Tieta, rica e poderosa, põe fim aos boatos de que estaria morta e aguça a ambição não só de seus familiares - Perpétua, Zé Esteves, Elisa, Ramires -, mas de toda cidade.


Usando de sua influência, Tieta consegue trazer a luz elétrica a Santana do Agreste ao mesmo tempo em que se envolve num tórrido romance com seu sobrinho, o seminarista Ricardo. A jovem Leonora, apresentada à família como enteada de Tieta, envolve-se com o secretário da prefeitura, Ascânio Trindade, num romance impossível que acabará resultando em uma nova e inesperada partida de Tieta.

O Milagre de Santa Luzia.

 

Numa viagem pelo Brasil, o filme percorre as mais diversas regiões onde a sanfona ganhou destaque e de onde surgiram seus maiores intérpretes. Entre eles Dominguinhos, que, considerado o maior sanfoneiro do país, conduz a viagem em sua caminhonete, já que não entra num avião há 30 anos.

Através da sanfona, gaita, acordeon ou pé de bode múltiplos universos culturais se apresentam, mostrando que esse é o instrumento mais conectado as emoções e tradições dos brasileiros.

O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro.

O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, é um filme brasileiro de 1969, dirigido por Glauber Rocha. Apesar da história simples, o diretor Gláuber Rocha a conta de uma forma alegórica, misturando cordel e ópera, priorizando a música e os ritos folclóricos próprios da população nordestina. A câmera arrastada e a música vibrante Nordestina dão quase uma impressão de continuação a Deus e o Diabo, mistura o ritual antropofágico Nordestino, sua "seita" e seu folclore ao encontro apoteótico com uma forma diferente de se fazer cinema. Antônio das Mortes é contratado para matar um novo líder cangaceiro que surge no interior do Brasil. Ele realiza sua missão, ao mesmo tempo que entra em confronto com jagunços e um velho coronel que domina a região.

O Homem que Engarrafava Nuvens.

 

Quando as pessoas pensam em música brasileira, pensam em samba e bossa nova. Entre esses dois ritmos há uma década esquecida. Um período em que um ritmo nordestino foi levado ao sul, tomou o país como um furacão, e logo se espalhou pelo mundo. Dirigido por Lírio Ferreira, esse documentário conta a história de Humberto Teixeira, o “Doutor do Baião”, o compositor por trás de clássicos como Asa Branca, uma das canções mais populares do Brasil. O filme é não só uma celebração de genialidade poética e musical de Teixeira, mas também uma jornada de descoberta, do sertão, do baião, da cultura e da história do Brasil.

O Bem Amado é um filme brasileiro de 2010, do gênero comédia dramática, dirigido por Guel Arraes, filmado na cidade de Marechal Deodoro (Alagoas). Baseado na obra homônima de Dias Gomes, O Bem Amado conta a história do prefeito Odorico Paraguaçu, que tem como meta prioritária em sua administração na cidade de Sucupira, a inauguração de um cemitério. De um lado é apoiado pelas irmãs Cajazeiras. Do outro, tem que lutar contra a forte oposição liderada por Vladmir, dono do jornaleco da cidade. Por falta de defunto, o prefeito nunca consegue realizar sua meta. Nem mesmo a chegada de Ernesto - um moribundo que não morre - e a contratação de Zeca Diabo, um cangaceiro matador, lhe proporcionam a realização do sonho. Odorico arma situações para que alguém morra, mas o primeiro corpo a ser sepultado em Sucupira será o do próprio prefeito, que de caçador se torna caça e passa de vilão à mártir.​

O Auto da Compadecida.

No vilarejo de Taperoá, sertão da Paraíba, João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dois nordestinos sem eira nem beira, andam pelas ruas anunciando A Paixão de Cristo, "o filme mais arretado do mundo". A sessão é um sucesso, eles conseguem alguns trocados, mas a luta pela sobrevivência continua. João Grilo e Chicó preparam inúmeros planos para conseguir um pouco de dinheiro. Novos desafios vão surgindo, provocando mais confusões armadas pela esperteza de João Grilo, sempre em parceria com Chicó, mas a chegada da bela Rosinha (Virgínia Cavendish), filha de Antonio Moraes (Paulo Goulart), desperta a paixão de Chicó, e ciúmes do cabo Setenta (Aramis Trindade). Os planos da dupla, que envolvem o casamento entre Chicó e Rosinha e a posse de uma porca de barro recheada de dinheiro, são interrompidos pela chegada do cangaceiro Severino (marco Nanini) e a morte de João Grilo. Todos os mortos reencontram-se no Juízo Final, onde serão julgados no Tribunal das Almas por um Jesus negro (Maurício Gonçalves) e pelo diabo (Luís Melo). O destino de cada um deles será decidido pela aparição de Nossa Senhora, a Compadecida (Fernanda Montenegro) e traz um final surpreendente, principalmente para João Grilo.

O Bem Amado.

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O Homem que desafiou o Diabo.

O Homem que Desafiou o Diabo é um filme brasileiro do gênero comédia, lançado em 28 de setembro de 2007 e dirigido por Moacyr Góes, baseado na obra As Pelejas de Ojuara do escritor potiguar Nei Leandro de Castro - que também é roteirista do filme.​

Zé Araújo é um caixeiro-viajante que se dá muito bem com as mulheres em qualquer lugar que vá. Suas aventuras acabam quando ele é obrigado a se casar com Dualiba, ficando condenado a trabalhar exaustivamente no armazém de seu sogro. Depois de tanto trabalho e humilhação, Zé Araújo se revolta e transforma-se no caboclo Ojuara, solitário herói, movido a cachaça e sempre à procura de mulheres e metido em confusões.

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Deus e o diabo na terra do sol é um filme brasileiro de 1964, do gênero drama, dirigido por Glauber Rocha. Considerado um marco do cinema novo, foi gravado em Monte Santo (Bahia). O Sertanejo Manoel e sua mulher Rosa levam uma vida sofrida no interior do país, uma terra desolada e marcada pela seca. No entanto, Manoel tem um plano: usar o lucro obtido na partilha do gado com o coronel para comprar um pedaço de terra. Quando leva o gado para a cidade, alguns animais morrem no percurso. Chegado o momento da partilha, o coronel diz que não vai dar nada ao sertanejo, porque o gado que morreu era dele, ao passo que o que chegou vivo era seu. Manoel se irrita, mata o coronel e foge para casa. Ele e sua esposa resolvem ir embora, deixando tudo para trás.

Manoel decide juntar-se a um grupo religioso liderado por um santo (Sebastião) que lutava contra os grandes latifundiários e em busca do paraíso após a morte. Os latifundiários decidem contratar Antônio das Mortes para perseguir e matar o grupo.

João do Vale.

Com roteiro de Miriam Cris Carlos, "João do Vale, Muita Gente Desconhece" faz um resgate da história da música popular brasileira e do universo sertanejo através da vida e da obra do compositor João do Vale, reconhecido como um dos artistas mais produtivos do Brasil. Autor de mais de 600 músicas, entre elas os clássicos da MPB "Carcará", "Pisa na Fulô", "Coroné Antônio Bento", "Canto da Ema", entre outras, João do Vale, morto em 1996, aos 62 anos, foi objeto de mais de 10 anos de pesquisa feita pelo diretor Werinton Kermes. Se Luiz Gonzaga é o rei do baião, João do Vale é o príncipe. O filme procura resgatar a história de um dos mais geniais compositores brasileiros, o maranhense João do Vale, a partir de depoimentos de contemporâneos (Luiz Vieira, Miucha, Ferreira Gullar e outros) e mostra imagens raras do cantador nordestino no palco juntamente com Nara Leão, Chico Buarque, Gonzaguinha.

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Deus e o Diabo na Terra do Sol.

Eu, Tu, Eles.

Eu, tu, eles é um filme brasileiro feito em 2000, dirigido por Andrucha Waddington e roteiro de Elena Soarez. Música de Gilberto Gil. Darlene (Regina Casé), grávida e solteira, vai embora da sua região e regressa três anos depois ao trabalho pesado dos canaviais no nordeste brasileiro com Dimas, o filho. Logo que Osias (Lima Duarte), um homem mais velho e orgulhoso da sua casa ter sido construída por ele, propõe-lhe casamento a Darlene, aceitando.

Ele se aposenta, enquanto ela continua a trabalhar nos canaviais.


Tempos depois, Zezinho, primo de Osias, vai morar com ele, pois a tia faleceu. Darlene se aproxima de Zezinho e engravida dele. Osias percebe, mas finge não ligar. Tempos depois, um desconhecido, Ciro, aproxima-se de Darlene, a engravida e a situação vai ficando tensa para os quatro.


A ideia para o roteiro de Eu, tu, eles partiu de uma reportagem publicada num jornal brasileiro, que falava de uma mulher que vivia com três maridos. O nome dela é Maria Marlene Silva Sabóia e, para autorizar a utilização de sua história no filme, ela recebeu um mil e 500 reais mais 3% da bilheteria total arrecadada. O filme foi selecionado para participar da mostra Um Certo Olhar, do Festival de Cannes.

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Dona Flor e seus dois Maridos.

Dona Flor e Seus Dois Maridos é um filme brasileiro de 1976, do gênero comédia, dirigido por Bruno Barreto. Baseado no livro homônimo de Jorge Amado, foi adaptado por Bruno Barreto, Eduardo Coutinho e Leopoldo Serrano. A direção de fotografia é de Murilo Salles.


Foi por 34 anos recordista de público entre o cinema brasileiro levando mais 10 milhões de espectadores aos cinemas, até ser ultrapassado em 2010 por Tropa de Elite 2. Foi refilmado nos Estados Unidos da América como Meu Adorável Fantasma, em 1982, e será refilmado no Brasil em 2014. Foi adaptado também em forma de minissérie para a TV Globo, em 1998.



Dona Flor, sedutora professora de culinária em Salvador, é casada com o malandro Vadinho, que só quer saber de farras e jogatina nas boates da cidade. A vida de abusos e noites em claro acaba por acarretar sua morte precoce, deixando Dona Flor viúva. Logo ela se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade. Com saudades do antigo marido que apesar dos defeitos era um ótimo amante, acaba fazendo com que ele retorne em espírito, que só ela vê. Isso deixa a mulher em dúvida sobre o que fazer com os dois maridos que passam a dividir o seu leito.

Abril Despedaçado.

Em abril de 1910, na geografia desértica do sertão brasileiro vive Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família. Tonho vive atualmente uma grande dúvida, pois ao mesmo tempo que é impelido por seu pai (José Dumont) para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, sabe que caso se vingue será perseguido e terá pouco tempo de vida. Angustiado pela perspectiva da morte, Tonho passa então a questionar a lógica da violência e da tradição.

Narradores de Javé.

Narradores de Javé é um filme brasileiro de 2003, do gênero drama, dirigido por Eliane Caffé. A pequena cidade de Javé será submersa pelas águas de uma represa. Seus moradores não serão indenizados e não foram sequer notificados porque não possuem registros nem documentos das terras. Inconformados, descobrem que o local poderia ser preservado se tivesse um patrimônio histórico de valor comprovado em "documento científico". Decidem então escrever a história da cidade - mas poucos sabem ler e só um morador, o carteiro, sabe escrever.Depois disso, o que se vê é uma tremenda confusão, pois todos procuram Antônio Biá, o "autor" da obra de cunho histórico, para acrescentar algumas linhas e ter o seu nome citado.

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Baile Perfumado.

​Baile perfumado é um filme brasileiro de 1997, do gênero drama, com direção conjunta de Paulo Caldas e Lírio Ferreira. Conta a saga real do libanês Benjamin Abrahão, mascate responsável pelas únicas imagens de Virgulino Ferreira, o Lampião, quando vivia no sertão brasileiro. Amigo íntimo de Padre Cícero, Benjamim mascateava pelo sertão e exercitou seu espírito mercantilista convivendo intimamente com o bando de Lampião. Infiltrou-se no grupo para colher imagens e vender os registros do famoso criminoso pelo mundo afora. A trilha sonora é embalada por Chico Science, Fred Zero Quatro (do Mundo Livre S/A) e Lúcio Maia (do Nação Zumbi), compondo a síntese de tradição nordestina e modernidade que o filme propõe.

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Pedrinha de Aruanda.

 

É um filme documentário brasileiro de 2006 dirigido por Andrucha Waddington que mostra a cantora Maria Bethânia na intimidade com sua família, comemorando 60 anos de idade e cantando ao lado da mãe, Dona Canô, e do irmão Caetano Veloso, em sua casa na cidade de Santo Amaro da Purificação, na Bahia.

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Na Quadrada das Águas Perdidas.

O filme mostra a saga de um nordestino (Matheus Nachtergaele) numa pitoresca odisseia pela Caatinga. O sertanejo desbrava a caatinga, por vezes confrontando o terreno, por vezes convivendo em harmonia com o ambiente hostil em que vive. Passando por dificuldades e precisando sobreviver, tem na mesma natureza que lhe impõe o sacrifício aquela que lhe salva do infortúnio.

O filme buscou inspiração para seu título na música homônima, do cantor e compositor Elomar Figueira Mello. O artista, juntamente com Geraldo Azevedo e o grupo Matingueiros trabalharam na trilha sonora do longa.

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Febre do Rato.

Zizo (Irandhir Santos) é um poeta inconformado e anarquista, que banca a publicação de seu tablóide. Em seu mundo próprio, onde o sexo é algo tão corriqueiro quanto fumar maconha, ele conhece Eneida (Nanda Costa). Zizo logo sente um forte desejo por Eneida, mas, apesar de seus constantes pedidos, ela se recusa a ter relações sexuais com ele. Isto transtorna a vida do poeta, que passa a sentir falta de algo que jamais teve.


Febre do rato é uma expressão típica do Nordeste, que significa estar fora de controle. Metáfora apenas aparente para Zizo, personagem principal de Febre do Rato, o filme. Poeta por vocação, ele dedica a vida à publicação de seu jornaleco, cujo nome é o mesmo do título. O objetivo é expor suas ideias, repletas de propostas anárquicas que valorizam o livre arbítrio das pessoas, sem se prender às amarras morais impostas pela vida civilizada. Quem não conhece o mundo de Zizo pode imaginar que ele esteja com a febre do rato, ou seja, fora de controle. Só que a verdade é justamente o oposto.

O Som ao Redor.



A presença de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul do Recife muda a vida dos moradores do local. Ao mesmo tempo em que alguns comemoram a tranquilidade trazida pela segurança privada, outros passam por momentos de extrema tensão. Ao mesmo tempo, casada e mãe de duas crianças, Bia (Maeve Jinkings) tenta encontrar um modo de lidar com o barulhento cachorro de seu vizinho. O Som ao Redor é o primeiro longa de ficção do diretor Kleber Mendonça Filho, que já havia dirigido o documentário titulado por Crítico. Teve Recife e Zona da Mata de Pernambuco como cenário para os diálogos dos atores, sendo gravado em julho e agosto de 2010, durante 6 semanas e 3 dias.

A Morte Comanda o Cangaço.

A Morte Comanda o Cangaço é uma 1,960 brasileira Ocidental filme de ação dirigido por Carlos Coimbra e Walter Guimarães Motta . Plano de Pernambuco , é estrelado por Alberto Ruschel , Aurora Duarte , e Milton Ribeiro em uma ficção sobre cangaço . Era entrou no 11º Festival Internacional de Cinema de Berlim . O filme também foi selecionado como a entrada do Brasil para o Melhor Filme Estrangeiro nos Academy Awards, mas não foi aceito como um candidato.

Capitães de Areia.

​Capitães da Areia é um romance de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1937. Capitães da Areia é um filme brasileiro que estreou no dia 7 de outubro de 2011, dirigido por Cecília Amado, tem como tema principal a vida de meninos de rua que viviam em um trapiche na cidade de Salvador. O filme é baseado na obra Capitães da Areia do autor baiano Jorge Amado, publicado em 1937. No ano de lançamento do filme, faz 10 anos desde a morte do autor. O filme é o marco inicial das comemorações pelo centenário de Jorge Amado2 .Cecília Amado é neta de Jorge Amado.O filme aborda a vida de meninos abandonados que viviam em um trapiche na década de 1930. Pedro Bala é o líder destes meninos que praticavam assaltos na cidade de Salvador".

Amarelo Manga.

A história de João (João Miguel), um homem que encontra na estrada uma saída para esquecer os dramas de seu passado. Por acaso ou sorte, seu caminho se cruza com o de um menino (Vinicius Nascimento) em busca do pai que nunca conheceu. A partir desse encontro, nasce uma bela relação que movimentará o delicado equilíbrio construído por João para enfrentar seus fantasmas.​

Caminho das Nuvens.

​O Caminho das Nuvens é um filme brasileiro de 2003, do gênero drama, dirigido por Vicente Amorim. Foi produzido por Bruno Barreto e Ângelo Gastal, a trilha sonora é de André Abujamra. O filme é baseado em um fato real, na história de Cícero Ferreira Dias, um caminhoneiro desempregado que, junto com sua mulher e seus cinco filhos, pedalou desde Santa Rita, na Paraíba, até Bangu, no Rio de Janeiro. Romão é um pai de família da Paraíba que está desempregado e decide enfrentar a estrada para chegar ao Rio de Janeiro, em busca de um emprego que lhe pague o salário de mil reais por mês, e assim propiciando vida digna a sua família. Para realizar este sonho, ele percorre 3.200 quilômetros de bicicleta, acompanhado da mulher Rose e dos cinco filhos, enfrentando fome, calor, cansaço e violência.

Braseiro.

No Sertão nordestino, numa casa em ruínas, Avó, Pai, Mãe e Filho tentam encontrar uma maneira de salvar o Filho Mais Velho, que foi pego roubando nas terras do vizinho, Zé Seco. Braseiro, curtametragem com direção de Thiago Gomes.

Milagres, no interior da Bahia, cidade onde filmamos Braseiro, já foi cenário do filme Dragão da Maldade e Contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha, entre tantos outros filmes que foram rodados na cidade - Os Fuzis e Central do Brasil , por exemplo -, e nós vimos como essa história com o cinema faz parte do imaginário de toda uma geração, ouvimos depoimentos, lembranças das filmagens. Era bonito de ver e ouvir, um povo orgulhoso de fazer parte da história do cinema brasileiro.

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