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Há muitas maneiras de se escrever um cordel, para mais de trinta, de sextilha a galope, martelo e por ai vai, mas, ninguém melhor que um próprio cordelista para explicar isso. O poeta cordelista Jotacê Freitas, que agrega a toda sua arte, a de lecionar desenvolveu o folheto “ Cordel Pedagógico”, neste livreto aprendemos tranquilamente sobre concerto de rimas, ortopedia métrica e informe de formas.”

 Cordelistas do Nordeste.

Patativa do Assaré.

Uma das principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego de um olho por causa de uma doença. Com a morte de seu pai, quando tinha oito anos de idade, passou a ajudar sua família no cultivo das terras. Aos doze anos, frequentava a escola local, em qual foi alfabetizado, por apenas alguns meses. A partir dessa época, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Por volta dos vinte anos recebeu o pseudônimo de Patativa, por ser sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave.

 

Anastácia.

A inclinação à rima acompanha Anastácia desde os tempos de escola com as quadrinhas, porém arriscou escrever o que ela intitula de Rascunhos de Cordel,uma coleção com quinze exemplares em sextilha e septilha em 2006 que vão de textos fictícios a textos educativos em geral.

Criou um Blog 
onde retrata suas experiências que vai do divertimento a denúncias. Nunca participei de Oficinas de cordel ...são meus amigos cordelistas e a leitura de suas obras meus mestres!



(http://avidaemcordel.blogspot.com.br/)

Antônio Barreto.

Natural de Santa Bárbara, teve na infância contato com os violeiros e repentistas nas Feiras por onde passava, observava atento com um olhar sertanejo, sonhava com sua cultura nordestina, “então minha alma já era cordelista” ele diz. Mas, somente em 2004 que Antônio Barreto produz oficialmente por incentivo de amigos cordelistas, como Jotacê Freitas e Antônio Vieira e violeiros, seu primeiro cordel, interagindo com outros cordelistas conhecidos na Bahia.



Como um bom cordelista de seu tempo, Barreto escreve sobre temas do seu cotidiano, alerta sobre o HIV, Política (As mentiras que o povo gosta em época de eleição), critica, propõe mudanças, grita com muita poesia e esperteza de cordelista. 

Antônio Vieira.

Antônio Vieira, baiano de Santo Amaro da Purificação, é compositor, poeta e cordelista. Seu trabalho denominado “O Cordel Remoçado”, une música e literatura popular numa linguagem simples e contemporânea. Suas histórias e seus personagens retratam a forma de viver criativa e peculiar do povo brasileiro, tendo o seu foco na cultura nordestina. O artista foi catalogando diversas histórias, contos e causos cujos ele presenciou e vários que lhes foram relatados. Da sua juventude na terra dos canaviais e do bonde, o cordelista traz preciosas vivências que transformou em versos trágicos, engraçados e surpreendentes.

(http://roberto-martins.blogspot.com.br/2008/06/um-tributo-antnio-vieira.html)

Bule Bule.

Antônio Ribeiro da Conceição, nome artístico Bule Bule, nascido em 22 de outubro de 1947, na Cidade de Antônio Cardoso no Estado da Bahia, musico, escritor, compositor, poeta, cordelista, repentista, Ator e cantador. Ao longo dos seus mais de trinta e oito anos de carreira gravou seis Cd’s, quatro livros editados (Bule Bule em Quatro Estações, Gotas de Sentimento, Um Punhado de Cultura popular, Só Não Deixei de Sambar), mais de oitenta cordéis escritos, participação em vários seminários como palestrante, varias peças teatrais e publicitárias agraciadas pelo Prêmio Colunista.

(http://www.bulebule.com.br/)

Elber Mota.

Natural de Valente - Ba, Formado em Filosofia pela UFBA, passou a se interessar pela literatura de cordel na adolescência, após ter contato com a obra de ZÉ Laurentino.



Tem como cordel mais conhecido o Cordel do à licrópi, musicado por ele e gravado por Quininho de Valente, é também cantor e compositor. Nas suas músicas costuma fundir elementos da cultura nordestina com Rock.

Gustavo Dourado.

Poeta cordelista já com boa produção impressa quanto na internet, nesta divulga inúmeros cordelistas; vem desenvolvendo um trabalho digno de nota. Desde tenra idade na Bahia, de Recife dos Cardoso, sertão, região de Irecê, fazia versos. Versado na educação, folclore, educação, linguagem teatral e artística. Seu trabalho tem sido alvo da boa crítica literária e jornalística, não só brasileira mas da França e Alemanha. No seu habitat travou conhecimento com o cordel e a cantoria, entre as bodegas, fumo, aguardente, jabá e doces. Conheceu inúmeros repentistas e cordelistas, o abóio dos vaqueiros, lavradores, tropeiros, de vários Estados do Nordeste em movimento migratório constante e do próprio.

http://www.gustavodourado.com.br/cordel.htm

Gutemberg Santana.

Conhecido como Guy, Gutemberg Santana, é um típico jovem urbano que têm na história de luta da família a herança do interior. È um poeta nato, que quando percebe se enveredou pelo cordel, que têm um comprometimento com sua escrita e poema que flui espontaneamente. Guy escreve uma poesia livre, o que não lhe impede de ser um dos grandes cordelistas dessa nova geração, influenciada pelas oficinas de poesia de Zeca de Magalhães. Sua escrita é um exercício de expressão de sentimentos e impressões, “que pode ser uma bagunça organizada”. No primeiro momento, Guy não rotula o estilo que prosseguirá a escrita, nem ao menos define o tema, eis que a linguagem poética surge.



http://www.gustavodourado.com.br/cordel.htm

Jotacê Freitas.

Nascido em 1964 em Sr do Bom Fim, Jotacê Freitas, como assim ficou conhecido pelos seus cordéis, em 98 entra na Faculdade de Letras da UFBA, quando sob orientação da Professora Doralice Alcoforado começa a pesquisar a literatura popular. Na sua juventude Jotacê havia publicado versos livres e até escrito um cordel estimulado por uma disputa entre amigos, mas fora ao se tornar bolsista do núcleo de pesquisa em literatura da Universidade que ele passa a valorizar a arte do cordel e se dedicar a sua própria produção. Reconhece que no inicio não tinha respeito a métrica, hoje podendo ser visto como uma inovação, como propôs o cordelista Antônio Vieira com o cordel remoçado, com rimas toantes.

www.agbook.com.br

http://oficinadecordel.blogspot.com.br

Cárlisson Galdino.

Membro efetivo da Academia Arapiraquense de Letras e Artes, poeta, romancista e contista, iniciou a produção de cordéis com o "Cordel do Software Livre", cordel de cunho didático sobre o movimento social do Software Livre. Tem publicados mais cordéis nesta linha, além de outros mais "normais", como o "Castelo de Zumbis" e a "Peleja do Pelé contra Roberto Carlos".

Luar do Conselheiro.

Aidner Mendez Neves, o Luar do Conselheiro, nasceu á 21 de julho de 1983, no Rio de Janeiro, aos dois anos de idade veio para a Bahia, em Salvador; onde passou sua infância e pré-adolescência, passando suas tardes na Praia dos Artistas, na Boca do Rio, bem como na colônia de pescadores da comunidade. No início de sua adolescência, através de seu tio e padrinho, o Luiz do Berro, conhecedor de cultura popular nordestina como poucos, pôde ter acesso à literatura de cordel e influências de Cantadores e Violeiros, como Ivaníldo Vilanova, Zé de Laurentino, Xangai, Elomar, Fernando Guimarães, Vital Farias, Wilson Aragão entre muitos outros.



http://versosdoluar.blogspot.com.br/p/cordel-abc-da-hipertensao-arterial.html

Maisa Miranda.

Entre as pouquíssimas cordelistas da Bahia está Maisa Miranda, Mestra em Literatura, nascida na região de São Felix, recôncavo da Bahia, que teve na figura do pai, que sempre lia e acompanhava festivais de repente, o grande incentivador para sua produção de cordel. Ainda na infância, com o dom da oralidade e a facilidade de memorização a menina seguia o pai com as rimas espontâneas nas festas de queimação de Judas. Quando adulta mora por 5 anos em Pernambuco e casa com um paraibano, fatos que ela atribuí como incentivadores para manutenção do seu interesse pela cultura popular nordestina, já que PE e PB são dois principais pólos de produção de cordel.

Marco Haurélio.

Marco Haurélio é baiano de Riacho de Santana. É seguidor da escola tradicional da literatura de cordel, que tem em Leandro Gomes de Barros o maior representante. Sua obra revela influências de Delarme Monteiro, Minelvino Francisco Silva, José Camelo de Melo Rezende, Manoel D'Almeida Filho, Severino Borges, entre outros. Entre 2005 e 2007, foi coordenador editorial da Luzeiro, pela qual tem vários títulos editados.



http://marcohaurelio.blogspot.com.br/

Osmar Machado Jr.

Poeta popular e arte-educador. Autor de diversos títulos de cordel, incluindo uma premiação nacional, primeiro lugar, em concurso realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia: I Prêmio Nacional de Literatura de Cordel - 2004. Obteve título de Menção Honrosa no II Concurso Nacional de Poesia de Colatina/ES - 2005. Eleito, por voto popular, o Melhor Cordelista da Bahia, em concurso realizado pela Rádio Sociedade da Bahia - 2009. Osmar ministra oficinas literárias desde 2005, já tendo estado em São Paulo e realizado oficinas em importantes instituições como a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e Oficinas Culturais Cândido Portinari - SP.



http://proseandoeversando.blogspot.com.br

Valdir Oliveira.



Natural deVitoria de Sto Antão-PE, no final dos anos 50 modou-se para Caruaru-PE, onde, na feira, tomou gosto pela literatura de cordel assim como por toda cultura nordestina. Incentivador de projetos cuturais, trabalhou com o poeta, radialista e escritor Lídio Cavalcante afim de criar o Museu do Cordel, que funciona até hoje na Feira de Artesanado em Caruaru-PE. Atualmente mora em Caieiras-SP e proprietario da Editora Canoa. Cordeis publicados pela Editora Canoa.



http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16167924024572979

Lucarocas.

Luis Carlos Rolim de Castro, professor, poeta e artista plástico, nascido a 30 de maio de 1957, em Fortaleza. Graduado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará UECE, com habilitação em Português e Literatura. Curso de especialização Metodologia do Ensino fundamental e Médio pela Universidade Vale do Acaraú" UVA, Formação do Magistério no Instituto de Educação do Ceará IEC. Atualmente faz curso de Especialização em Administração Escolar. Ministra aulas na  UVA nas disciplinas da Área de Língua Portuguesa e Literatura. Foi professor de Literatura das Escolas Christus, e Professor de Artes do Colégio Piamarta. Poeta e Escritor, Membro do Centro de Cordelista do Nordeste Cecordel e da AMLECE Academia Municipalista de Letras do Ceará.

José Pacheco da Rocha.

José Pacheco, como é mais conhecido, nasceu no Município de Corrientes, em Pernambuco, residindo algum tempo na cidade de Caruaru, naquele mesmo estado. Viveu muitos anos em Maceió, Alagoas, vindo a falecer naquela cidade, provavelmente em 1954. Folhetos de sua autoria foram publicados pela Luzeiro Editora, de São Paulo. Recentemente, a Editora Queima-Bucha, de Mossoró (RN), publicou o folheto A intriga do cachorro com o gato. Além disso, há edições de suas obras pela Catavento, de Aracaju (SE); Lira Nordestina, de Juazeiro do Norte (CE); Coqueiro, de Recife (PE), e por outras editoras. Seus folhetos mais importantes são: História da princesa Rosamunda ou a morte do gigante e A chegada de Lampião no inferno.As histórias de gracejos são um dos aspectos marcantes dos cordéis de José Pacheco.

Miguel Nascimento.

Funcionário Público da cidade de Rio Largo - AL, educador popular, poeta e cordelista, nasceu no dia 06 de Julho do ano de 1969, sempre gostou de ler cordel desde sua infância. Ainda pequeno ia a feira livre a mande de sua bisavó e lá se encantava com vendedores de pomadas, homens-da-cobra e com repentistas que entoavam seus cantos para o povo que ali estavam ou passavam.

Ismael Gaião.

Tem 11 (onze) cordéis publicados e diversas poesias em estilo de cordel. É associado UNICORDEL - União dos Cordelistas de Pernamubuco.



Cordéis publicaos:

1. O colorido de Color que a Globo nunca mostrou, l989;
2. A venda de Joca Galego, l991;
3. Benedito Alves Tiu, 1992;
4. Condado está como um barco que navega sem ter rumo, 1992;
5. Gerações de Poetas repentistas que divulgam a cultura nordestina, 1992;
6. Vamos salvar o sindicato, l997;
7. Prazeres e vícios do cigarro, 1999;
8. Tempo de Ação, 2002;
9. Propaganda enganosa o que Edberto tem feito, 2007;
10. A coleta seletiva e a reciclagem de lixo, 2008;
11. Quem já foi um prefeito e não prestou não merece voltar pra governar, 2008.
12. Cicinho Gomes – O Poeta do Silêncio! - 2009

13. O São João do Nordeste, É o Melhor do Brasil- 2009

14. Seu Lunga - Tolerância Zero! - 2009

José Augusto Araújo da Silva.

José Augusto Araújo da Silva é poeta e professor do Ensino Médio da rede estadual. Nasceu em Patu-RN (filho de Francisco João e Orlanda Araújo), mas sua vida (infância e adolescência) foi toda em Belém do Brejo do Cruz-PB, onde considera sua cidade natal.



Veio para Mossoró-RN em 1995, onde se graduou em Teologia, cursou Letras (UERN) até o 7º período e atualmente cursa Direito (UERN).



Sua base literária vem da atenção à cultura nordestina, à leitura e à influência recebida na meninice pela avó-mãe, dona Camila Araújo que tinha o hábito de toda semana comprar cordéis na feira para serem lidos á noite para um grupo de pessoas em sua casa.​

Maria Godelivie.

Maria Godelivie Cavalcanti de Oliveira, nasceu no dia 14 de outubro de 1959, em Campina Grande-Paraiba, filha de Agripino Batista de Oliveira e de Yolete Cavalcanti de Oliveira. Sua paixão e seu interesse pelo cordel nasceu desde a sua infância e foi direcionado pelo seu ídolo e pai Agripino Batista de Oliveira (proprietário da aguardente Camaraense, tinha o 2º grau completo, veio de família humilde), que gostando de poesia popular comprava folhetos de cordel e os lia pra a filha - 1965). Quando alfabetizada, começou a ir na Feira Central com seu pai e lá entrava em contato com aquele mundo que lhe era fascinante, havia uma grande quantidade de barracas, poetas, violeiros e vendedores cantando poesias. Os cordéis eram escolhidos através dos títulos que lhe chamavam a atenção.

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