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​Grupo de Lampião.

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Considerados como herois, o grupo de Lampião também visto como um representante da ruindade do homem no cangaço. Para muitos é necessário descontruir a história de lampião, pois o desconstruir é a ferramenta básica na história, já que ela tem como meta, evitar com que não se repita atrocidades do homem.


Considerado como herói por boa parte dos nordestinos, Lampião lutou principalmente contra os poderosos seja esse poder representado pelo Governo Brasileiro, no caso a policia que o caçava, como também contra grandes senhores, mandantes de terras de fartura.


Quando dizemos terra de fatura, entende-se as riquezas naturais como a água, que no controle desde elemento, poderia ter o controle de varias outras atividades no sertão.
Outro tipo de controle, utilizado pelos senhores é do direito de passagem, pois em alguns pontos, o senhor havia disponibilizado estrada o pontes que facilitava no deslocamento de pessoas, assim assumindo uma posição de controle ou de cobrança de valores a sociedade.

​Já no litoral brasileiro, entre Sete mil e Seis mil anos atrás, haviam povos que dispunham de recursos marinhos. Tendo como alimento a caça, pesca, frutas, raízes e moluscos, sem precisarem mudar de lugar com frequência. Um dos costumes era juntar conchas dos moluscos, resto de comidas, ossos e ferramentas que no final se transformavam em elevações com mais de 20 metros de altura, onde construíam casas e enterrava seus mortos.

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Após pesquisas foram descobertos agricultores da Amazônia, conhecidos como Sambaquis, um grupo de povos que caçavam e coletavam – 12 mil a.C. –, e que depois dominaram as tecnicas da agricultura e a arte da cerâmica. Entre 1000 a.C e 1000 d.C. desenvolveram um artesanato muito desenvolvido e uma sociedade de hierarquia.


Entre 3500 a.C e 200 d.C. desenvolveu na ilha do Marajó – período pré-colonial do Brasil – a civilização Marajoara, que tinham um estrutura social muito desenvolvida, com a criação de elevações para escapar das enchentes, agricultores e fabricantes de objetos de cerâmica. Já no Pará no sitio Pedra Pintada, pesquisa mostram que houve a presença de grupos com 11 mil anos.


Na região Sul e Sudeste, desenvolveram grupos conhecidos como Itararé, que se instalaram em regiões de planaltos a mais de 800 metros acima do nível do mar, de clima frio e que construíam casas abaixo do solo para se protegerem do clima. Furavam de 8 a 20 metros, sendo que cobriam o teto com madeira, argila e gramíneas, onde as habitações se comunicavam entre si por tuneis. Nas casas também ficavam espaços para guardar alimentos e cerâmicas.

A origem dos povos Brasileiros e do Nordestino.

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Em 2001 foi encontrado no Brasil uma ossada com 9 mil anos. Essa descoberta mudou a teoria de chegada do homem nas Américas, obrigando os pesquisadores a rever teorias. Entre 1834 e 1844 Peter Lund descobriu em Lagoa Santa – MG fosseis de grandes animais, que conviviam com o homem em um período muito antigo do já estudado.


Mais tarde descobriu em outras regiões do Brasil, restos de alimentos, cerâmicas, objetos de pedra que montam a história dos ocupantes do nosso território, sendo as pinturas rupestres o mais importante dado, sendo a mais antiga no país com 23 mil anos no Piauí.

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Os habitantes brasileiros tinham vida nômade com coleta de frutas, pesca, folha, raízes. Caminhavam em pequenos bandos, dormiam em grutas ou em abrigos improvisados  e fabricavam ferramentas de pedra e osso. Existem dados de pratica Agricola há 4 mil anos, na região, onde hoje é Amazônia, sendo o maior campo arqueológico o do Parque Nacional da Serra da Capivara com vestígios que datam a presença humana há cerca de 50 mil anos. 

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No Brasil povos da cultura Umbu eram exímios fabricantes de instrumentos de pedra, onde foram inovadores na criação de Arco e a Flecha e Boleadeiras nos anos de 9500 a.C a 1500 a.C., já os povos Humaitá, vieram da mesma região – São Paulo –, mas com o tempo se deslocaram para as matas de partes altas e encostas, utilizando instrumentos de pedra para caça e pesca, ou se alimentando de pinhão transformando em farinha de pães de bolos.

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