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Antonio Nóbrega.

​Antonio Nóbrega.
Recife - Pernambuco
2 de maio de 1952
Site: www.antonionobrega.com.br

Carreira

Filho de médico, estudou no Colégio Marista do Recife. Aos 12 anos ingressou na Escola de Belas Artes do Recife. Foi aluno do violinista catalão Luís Soler e estudou canto lírico com Arlinda Rocha. Com sua formação clássica, começou sua carreira na Orquestra de Câmara da Paraíba em João Pessoa, onde atuou até o final dos anos 60. Na mesma época participava da Orquestra Sinfônica do Recife, onde fazia também apresentações como solista.

No final dos anos 1960 participava da Orquestra de Câmara da Paraíba e da Orquestra Sinfônica do Recife quando, convidado por Ariano Suassuna, passou a integrar, como instrumentista e compositor, o Quinteto Armorial - grupo precursor na criação de uma música de câmara brasileira de raízes populares.



Como contraponto à sua formação erudita, Antonio Nóbrega participava de um conjunto de música popular com suas irmãs. "Só que a música popular que eu compunha e tocava era a das rádios e da televisão: Beatles, Jovem Guarda, a nascente MPB, Caetano Veloso, Edu Lobo".



Em 1971 Ariano Suassuna procurava um violinista para formar o Quinteto Armorial e, após ver Antônio Nóbrega tocando um concerto de Bach, lhe fez o convite que mudaria completamente sua carreira musical.


Antônio Nóbrega, que até essa ocasião tinha pouco conhecimento da cultura popular, passou a manter contato intenso com todas suas expressões como os brincantes de caboclinho, de cavalo-marinho e tantos outros, que passou a conhecer e pesquisar.



Nóbrega revelou-se um fenômeno, ao conseguir unir a arte popular com a sofisticação. É, literalmente, um homem dos sete instrumentos, capaz de cantar, dançar, tocar bateria, rabeca, violão etc. Realizou espetáculos memoráveis em teatros do Rio de Janeiro e de São Paulo, com destaques para Figural (1990) e Brincante (1992). Figural é um espetáculo em que Nóbrega, sozinho no palco, muda de roupa e de máscaras para fazer uma das mais ricas demonstrações da cultura popular brasileira e mundial.



Terminou em 12 de novembro de 2006 a temporada paulistana do espetáculo 9 de Frevereiro, e, em seguida, iniciou a temporada carioca. Este espetáculo, cujo nome é uma alusão ao carnaval pernambucano e um trocadilho com frevo, explora várias formas de se tocar frevo: com uma orquestra de sopro, com um regional, com violino e percussão etc. Também há várias das formas de se dançar frevo: com apenas um dançarino (Nóbrega) em passos estilizados de dança moderna, com vários dançarinos em passos de frevo, com e sem sombrinha e até o público todo, em ciranda de frevo. Como não poderia faltar em um espetáculo enciclopédico sobre o frevo, há pelo menos dois momentos didáticos: em um a orquestra explica várias modalidades e costumes do frevo, e Antonio Nóbrega ensina uma pessoa da platéia a dançar frevo (fazer o passo). Em 30 de junho de 2008, Antonio Nóbrega recebeu das mãos do político Chico Macena, em cerimônia realizada na Câmara Municipal de São Paulo, o Título de Cidadão Paulistano, em reconhecimento por toda sua obra. Nóbrega é praticamente desconhecido na televisão do Brasil. Apesar disso, seus espetáculos são extremamente concorridos.

Arte.

Cantor
Musico
Compositor
Cordelista

Teatrólogo

Alguns Sons.

Discografia.

Carreira solo



Na pancada do ganzá (1996) - CD
Madeira que cupim não rói (1997) - CD
Pernambuco falando para o Mundo (1998) - CD
O marco do meio-dia (2001) - CD
Lunário perpétuo (2002) - CD e DVD
Nove de frevereiro (2005) - CD
Nove de Frevereiro - Vol. 2 (2006) - CD e DVD



Extras



Brincadeiras de roda, estórias e canções de ninar (1983) - LP, depois lançado em CD

Curiosidades.

Fruto de varios envolvimentos, a partir de 1976 começou a desenvolver um estilo próprio de concepção em artes cênicas, dança e música, apresentando a partir de então os espetáculos “A Bandeira do Divino”, “A Arte da Cantoria”, “Maracatu Misterioso”, “Mateus Presepeiro”, “O Reino do Meio-Dia”, “Figural”, “Brincante”, “Segundas Histórias” e “Na Pancada do Ganzá” com grande sucesso no Brasil e exterior, recebendo diversos prêmios como “Shell”, “APCA” e “Mambembe”.



Em 1997, lançou o espetáculo, acompanhado do CD homônimo, “Madeira Que Cupim Não Rói” viajando pelas capitais brasileiras.



Em 1998 estreou o espetáculo “Pernambuco falando para o Mundo” também acompanhado de CD.

No ano de 1999, participou do Festival D’Avignon (França) com o espetáculo “Pernambouc ” preparado especialmente para o público francês.



Em 2000, estreou em Lisboa “O Marco do Meio Dia”, apresentado em Paris, Hannover e em mais de vinte cidades brasileiras.



Em 2004 realizou, em parceria com o cineasta Belisário Franca, a série “Danças Brasileiras” apresentada no Canal Futura a partir do mesmo ano.

O ano de 2002 foi marcado pela estréia do espetáculo “Lunário Perpétuo” e pelo lançamento do CD homônimo.

Em 2003 lançou o DVD “Lunário Perpétuo”, com o registro do espetáculo em película, sob a direção do cineasta Walter Carvalho Neste mesmo ano, apresenta em Berlim os espetáculos “Figural” e “Sol a Pino”.

Ainda no ano de 2003 recebeu das mãos do Presidente Luis Inácio Lula da Silva e do Ministro da Cultura Gilberto Gil a Comenda do Mérito Cultural.



Entre 2003 e 2005 a turnê de “Lunário Perpétuo” passou por várias capitais e grandes cidades brasileiras além de Portugal, Cuba, Rússia e França.



No ano de 2006 lançou dois CDs e o espetáculo homônimo “9 de Frevereiro”. No mesmo ano ganhou o Prêmio TIM, pelo CD “9 de Frevereiro”.



Em 2007, criou o espetáculo de dança “Passo”, cuja estréia aconteceu em março de 2008, em São Paulo. Após a temporada de “Passo”, excursionou com um musical pela Espanha, apresentando-se em Madri, Barcelona e Saragoça.

Em agosto de 2008 lançou o DVD “9 de Frevereiro”, dirigido por Walter Carvalho.

Em 2009 estreou “Naturalmente – Teoria e jogo de uma dança brasileira”, com temporada em São Paulo. Escolhido pela Folha de São Paulo como melhor espetáculo de dança do ano, ganhador do Prêmio APCA e eleito pela Revista Bravo como Melhor espetáculo de dança encenado no país na primeira década do século XXI.



Em 2010, foi premiado pela Fundação Conrado Wessel na categoria “Cultura”, pelo conjunto de sua obra.



Em 2011, lançou o DVD, “Naturalmente”, produzido pelo SESC e dirigido por Walter Carvalho. Juntamente com sua mulher, Rosane Almeida, idealizou e dirige, em São Paulo, o Instituto Brincante local de cursos, oficinas, mostras e encontros que procuram apresentar aos próprios brasileiros um Brasil ainda pouco conhecido.


Além do violino, Nóbrega tem se dedicado ao bandolim, instrumento que, segundo ele, o aproxima mais do choro.

Atualmente trabalha com Walter Carvalho na gravação de um longa-metragem cuja estreia está prevista para final de 2012.

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